Haddad denuncia abuso na recuperação judicial e defende reforma tributária

Haddad propõe medidas para combater corrupção e fraudes tributárias no Brasil.

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(Imagem de reprodução da internet).

Reforma Tributária sobre Consumo: Defesa de Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou neste sábado (27) seu apoio à reforma tributária baseada no consumo, durante uma entrevista ao Podcast 3 Irmãos. Haddad argumentou que o Brasil enfrentava uma situação crítica no sistema tributário, conforme avaliado pelo Banco Mundial, que classificou o sistema brasileiro como um dos 10 piores do mundo.

O ministro enfatizou a necessidade de alterar o cenário, destacando que o Imposto sobre Consumo (ICMS) no país é excessivamente elevado. Ele ressaltou que a implementação do ICMS é fundamental para alcançar avanços significativos no ranking do Banco Mundial e para garantir uma base tributária mais justa e eficiente.

Suspeitas sobre Recuperação Judicial

Durante a entrevista, Haddad também levantou preocupações sobre o uso do instrumento da recuperação judicial por alguns setores da economia. O ministro expressou ceticismo em relação a práticas que ele considera abusivas, indicando que o governo está aprofundando a análise da situação.

Ele afirmou que o governo está adotando uma abordagem mais cautelosa, devido à raridade de ocorrências semelhantes no passado. Haddad ressaltou a importância de identificar e combater irregularidades, visando proteger os recursos públicos e garantir a saúde da economia brasileira.

Foco no Combate à Corrupção e Fraudes

O ministro da Fazenda reforçou o compromisso do governo com o combate à corrupção e às fraudes tributárias. Para isso, o Ministério da Fazenda planeja criar uma delegacia dentro da Receita Federal, com o objetivo de investigar e punir crimes relacionados ao sistema tributário.

Haddad defendeu uma ação mais rigorosa, buscando “sufocar a grana” e interromper o ciclo de reprodução de atividades ilícitas. A iniciativa visa aumentar a arrecadação, fortalecer a segurança jurídica e promover a confiança dos investidores no Brasil.

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