Hapvida Cai na Bolsa: Desabamento de 43% e Críticas de Analistas
Hapvida tem queda de 43% na bolsa e enfrenta problemas no balanço. JP Morgan e BTG Pactual revisam projeções devido à alta sinistralidade e despesas
Hapvida Enfrenta Desafios no Balanço do Terceiro Trimestre
A Hapvida (HAPV3) está lidando com uma série de problemas que impactaram seu balanço do terceiro trimestre. A operadora de planos de saúde apresentou alta sinistralidade, consumo de caixa significativo e aumento das despesas, resultando em desabamento de 43% na bolsa de valores.
A situação gerou rebaixamentos de recomendações por parte de JP Morgan e BTG Pactual, que revisaram drasticamente suas projeções.
O JP Morgan e o BTG Pactual apontam para a sinistralidade (MLR) como um dos principais problemas, com um aumento de 1,4 ponto porcentual no ano, atingindo 75,2%. Além disso, o fluxo de caixa livre foi fraco, com um consumo de quase R$ 52 milhões. O crescimento orgânico também ficou abaixo do esperado, agravado pela postura mais agressiva da Amil no mercado.
Outras dificuldades incluem o aumento das despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A), juntamente com pressões jurídicas e provisões mais caras. Esses fatores, combinados com a alta sinistralidade, pressionaram o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que diminuiu 20% na comparação anual, para R$ 746,4 milhões.
Diante desse cenário, os analistas da JP Morgan e BTG Pactual tomaram a decisão de cortar significativamente suas projeções oficiais. Houve uma redução de 20% nas estimativas de Ebitda para o próximo ano e uma revisão do preço-alvo, de R$ 67 para R$ 50.
Autor(a):
Redação
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