IBGE: Home office é ‘coisa de rico’ e revela desigualdade no Censo 2022

IBGE aponta desigualdade no home office com dados preliminares do Censo 2022 sobre deslocamentos para o trabalho.

16/10/2025 9:16

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IBGE: Home office é ‘coisa de rico’ e revela desigualdade no Censo 2022
(Imagem de reprodução da internet).

Home Office: Concentração entre Trabalhadores de Alta Renda Revelada no Censo

Uma análise preliminar dos resultados do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou uma tendência significativa: o trabalho remoto é predominantemente praticado por trabalhadores com alta renda. O estudo aponta que 20,5% dos brasileiros com renda domiciliar per capita acima de cinco salários mínimos – o que equivale a aproximadamente R$ 7.500 em valores de outubro de 2025 – exercem suas funções em regime de teletrabalho.

Proporção Elevada em Renda Familiar Acima do Salário Mínimo

Essa porcentagem representa a maior proporção de trabalhadores em home office entre os grupos com renda superior a um salário mínimo. A pesquisa considera profissões que naturalmente oferecem a opção de trabalho remoto, como as encontradas nos setores de finanças e tecnologia, que se destacam nesse cenário.

Desigualdade Econômica e o Trabalho Remoto

O estudo do IBGE sugere que essa concentração do trabalho remoto está ligada a trabalhadores mais qualificados, especialmente devido ao aumento do teletrabalho integral. A realidade econômica brasileira demonstra uma nova forma de desigualdade, onde a capacidade de trabalhar em casa se traduz em economia com despesas como transporte e alimentação, além de maior flexibilidade de carreira.

Diferenças Regionais e Setoriais no Trabalho Remoto

Observa-se que trabalhadores com renda mais baixa continuam a desempenhar suas funções em ambientes presenciais, concentrados em setores como comércio, transporte e serviços básicos. A análise do Censo 2022 ressalta a importância de considerar as diferenças regionais e setoriais no contexto do trabalho remoto no Brasil.

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