Ibovespa: Cortes de juros projetados impulsionam alta e queda no mês

Fed reduz juros nos EUA, impulsionando movimento financeiro e gerando impacto global.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ibovespa Fecha Setembro com Valorização e Impulso do Capital Estrangeiro

Setembro de 2025 finalmente chegou ao fim, e o Ibovespa acompanhou a mudança, encerrando o mês com uma valorização de 3,4%. O desempenho positivo reflete a dinâmica de empresas que se destacaram, impulsionado por um importante fluxo de investimentos estrangeiros.

De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros injetaram cerca de R$ 4,8 bilhões no mercado brasileiro, um movimento crucial para o desempenho do Ibovespa. Esse fluxo de capital foi ampliado pelo diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos, onde o Federal Reserve (Fed) iniciou um ciclo de redução da taxa básica de juros.

Empresas em Destaque em Setembro

Diversas empresas se beneficiaram do cenário positivo. Magazine Luiza (MGLU3) liderou o ranking de ganhos, com um salto de 17,34%, motivado pela expectativa de cortes na taxa Selic e pelo afrouxamento monetário nos Estados Unidos.

Eletrobrás (ELET3; ELET6) ocupou a segunda e terceira posições, impulsionada pela sua posição estratégica para capturar preços de energia e seu histórico de pagamento de dividendos. Cogna (COGN3) também se destacou com a implementação do plano de deslistagem da subsidiária Vasta na Nasdaq, o que pode gerar uma economia anual de R$ 15 milhões, conforme análise do BTG Pactual.

Minerva (BEEF3) se beneficiou da recuperação de seus fundamentos e da aproximação de um ciclo favorável para a produção de gado, o que melhora suas margens e fluxo de caixa.

Principais Quedas em Setembro

Em contrapartida, Braskem (BRKM5) liderou a lista de perdas, enfrentando um mês turbulento com a contratação de uma nova assessoria para lidar com seus problemas financeiros e o risco elevado de “default”, apontado por Fitch e S&P Global.

Vamos (VAMO3) também apresentou forte queda, influenciado por fatores internos. Marfrig (MFRG3), após a fusão com a BRF (BFRS3) na MBRF (MBRF3), ocupou a terceira posição no ranking negativo. Hapvida (HAPV3), que se destacou em agosto, sofreu uma queda devido a investimentos em atendimento premium em São Paulo, com um investimento de R$ 35 milhões.

Azzas 2154 (AZZA3) também registrou perdas devido a mudanças constantes na alta direção, com sua terceira troca no comando em apenas um mês.

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