Ibovespa encerra 2025 com recorde e fundamentos sólidos, impulsionado por dados e dólar
Ibovespa encerra 2025 com alta recorde! Índice dispara 33,95% e marca melhor resultado desde 2016, impulsionado por dados do IBGE e queda do dólar.
O Ibovespa concluiu o ano de 2025 com um desempenho positivo, encerrando a sessão de 30 de dezembro em alta de 0,40%, atingindo os 161.125,37 pontos. Ao longo de dezembro, o índice apresentou um avanço de 1,29%, e no fechamento de 2025, registrou um salto de 33,95%, o melhor resultado da bolsa brasileira desde 2016.
Esse desempenho positivo foi impulsionado por fatores econômicos internos e externos.
Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) forneceram suporte ao mercado de ações. A taxa de desocupação atingiu um mínimo histórico de 5,2% no trimestre encerrado em novembro, um marco significativo desde o início da série histórica.
Essa redução no desemprego, aliada ao aumento no número de pessoas ocupadas e trabalhadores com carteira assinada, indicou um dinamismo na economia e um aumento na atividade do consumo. Esse cenário favoreceu empresas listadas na bolsa.
Além do desemprego, investidores acompanharam indicadores de confiança, como os índices do comércio e de serviços, que mostraram melhorias em dezembro, indicando um ritmo contínuo de atividade no final do ano. Essa conjuntura positiva contribuiu para a estabilidade do Ibovespa, enquanto o mercado aguardava o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para calibrar expectativas sobre o crescimento econômico e a política monetária no início de 2026.
No mercado de câmbio, o dólar fechou a última sessão do ano em queda, cotado a R$ 5,48, com uma variação de 1,58% no pregão. A desvalorização acumulada em 2025 foi de 11,17%, o que ajudou a aliviar as pressões inflacionárias e beneficiou o desempenho dos ativos domésticos.
Essa redução na moeda americana contribuiu para o bom desempenho do Ibovespa.
A divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) revelou debates internos entre os membros do comitê de política monetária sobre o momento ideal para novos cortes de juros nos Estados Unidos. Essa cautela reforçou a expectativa de que os cortes de juros possam ocorrer de forma mais lenta, mantendo o mercado global atento às decisões da autoridade monetária americana.
Com um calendário econômico reduzido e investidores ajustando suas carteiras para 2026, os negócios na bolsa brasileira foram limitados. No entanto, os dados econômicos domésticos positivos e a queda consistente do dólar foram suficientes para sustentar o Ibovespa, que encerra 2025 com fundamentos mais sólidos, atentos às decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Autor(a):
Redação
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