Ibovespa quebra recorde histórico e projeta alta para 2026!

Ibovespa Atinge Nova Marca Histórica e Projeta Resultados para 2026

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, rompeu a marca de 150 mil pontos nesta segunda-feira (3), mantendo uma trajetória de alta no fim da manhã. Por volta das 11h30, o índice subia 0,45%, atingindo 150.211,33 pontos, com um ganho de 24,9% no ano.

Essa performance é impulsionada por expectativas positivas para 2026, com projeções que apontam para valores ainda mais altos.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para quarta-feira (05), é um fator crucial. A maioria das projeções indica manutenção da Selic em 15% ao ano, mas a sinalização recente de arrefecimento na inflação e atividade econômica sugere que a política monetária já está produzindo efeito.

Análise do Mercado e Projeções para 2026

Dados mais fortes de emprego reduziram as apostas em cortes de juros, enquanto a melhora gradual das expectativas de inflação, conforme indicado pelo Boletim Focus, reforça essa visão. Projeções para o final de 2025 apontam para um Ibovespa em 155 mil pontos, conforme estimativa do JPMorgan, e 160 mil pontos pela Santander Corretora.

Ações em Destaque e Fatores Externos

A Natura lidera os ganhos no Ibovespa, impulsionada pelas expectativas para o balanço do terceiro trimestre. No entanto, o resultado do terceiro trimestre da empresa, juntamente com o rebaixamento da recomendação das ações de compra para neutro pelo BTG Pactual, impactaram negativamente o mercado.

Mercado Internacional e Impacto na Bolsa Brasileira

Wall Street também apresenta resultados positivos, com ganhos liderados pela inteligência artificial (IA) e pelo arrefecimento das tensões entre EUA e China. A retomada da compra de soja norte-americana pelo gigante asiático e a retirada de parte das tarifas impostas pelos EUA contribuíram para o desempenho positivo.

Projeções para 2026

A XP Investimentos mantém a expectativa de que o Ibovespa alcance os 170 mil pontos no ano que vem, considerando a continuidade da volatilidade nos mercados globais e o valuation atrativo do índice, negociado a 9,3 vezes o preço sobre o lucro projetado.