Ibovespa quebra recordes com projeções otimistas e cortes de juros!

Ibovespa quebra recordes com projeções otimistas! JP Morgan prevê 155 mil pontos. Inflação e cortes de juros nos EUA impulsionam o índice.

29/10/2025 13:40

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(Imagem de reprodução da internet).

Ibovespa Alcança Novos Recordes com Expectativas de Meta Conquistada

O Ibovespa tem demonstrado um desempenho notável, impulsionado por novos recordes e perspectivas otimistas. Em meados de outubro de 2024, o benchmark atingiu a marca de 148 mil pontos, um marco significativo. Com essa nova cota, o índice se encontra a apenas 4,7% de distância do preço-alvo projetado pelo JP Morgan em seu cenário mais favorável, que estima um valor de 155 mil pontos para o Ibovespa ainda neste ano.

As analistas Cinthya Mizuguchi e Emy Cherman identificam três fatores cruciais para o desempenho contínuo do Ibovespa. Primeiramente, a desaceleração da inflação brasileira, que permite uma redução gradual nas taxas de juros. Em segundo lugar, o ciclo de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, iniciado em setembro, e que deverá continuar com novas decisões do Federal Reserve (Fed).

Por fim, a abrandamento da política tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que abre caminho para acordos comerciais.

A expectativa do JP Morgan é que a inflação brasileira continue a desacelerar, com a previsão para o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) recuando para 4,56% em 2025, próximo do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual.

Com essa projeção, o banco estima um corte de 4,25 pontos percentuais na taxa Selic no próximo ciclo de afrouxamento monetário. Se a estimativa se confirmar, os juros brasileiros cairiam de 15% ao ano para 10,75% ao ano.

As analistas Cinthya Mizuguchi e Emy Cherman ressaltam que o Banco Central precisará agir rapidamente para iniciar o relaxamento monetário, uma vez que a demora pode comprometer o ritmo do rali do Ibovespa. Além disso, o JP Morgan projeta cortes adicionais de 0,25 ponto percentual nos juros americanos, um corte de mesma magnitude em dezembro e outro em janeiro.

As analistas acreditam que o relaxamento do Fed é um impulso importante para as ações da América Latina.

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