Ilhabela: Nova Taxa de Preservação Ambiental Impacta Turistas no Litoral Norte

Ilhabela: Prefeitura retoma taxa de preservação ambiental para proteger litoral. Nova cobrança começa em 2026 e impacta turistas. Leia!

07/11/2025 11:54

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(Imagem de reprodução da internet).

Turistas no Litoral Norte Paulista: Preparativos para Verão

O verão que se aproxima no litoral norte paulista exige atenção por parte dos turistas. Protetor solar e dinheiro para taxas de acesso a cidades litorâneas são itens essenciais para a viagem. A prefeitura de Ilhabela, um dos destinos mais procurados da região, retomará a cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) para veículos que entram na cidade.

A medida, aprovada pela prefeitura de São Sebastião, vizinha de Ilhabela, entrará em vigor no primeiro trimestre de 2026. Os valores da taxa variam, dependendo do tipo de veículo. A prefeitura de Ilhabela já iniciou o processo de licitação para contratar uma empresa responsável pela cobrança da TPA, com prazo para apresentação de propostas até 17 de novembro.

Valores da Taxa de Preservação Ambiental

Os valores da TPA em Ilhabela variam de R$ 10 a R$ 140, enquanto em São Sebastião, a cobrança pode variar de R$ 5,25 a R$ 143,10. Veículos isentos da taxa incluem os licenciados em Ilhabela ou São Sebastião, além de veículos de órgãos públicos e de serviços de emergência.

Infraestrutura e Logística

A única rota para Ilhabela é através do Canal São Sebastião, travessia administrada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo. Em períodos de alta temporada, como feriados e férias, a travessia pode gerar congestionamentos e longas filas de veículos, impactando o orçamento dos turistas.

Objetivos da Taxa e Críticas

A prefeitura de Ilhabela justifica a TPA como um instrumento para apoiar ações de conservação e preservação do patrimônio natural da cidade, visando uma cidade mais limpa e sustentável. A expectativa é arrecadar quase R$ 29 milhões em um ano, com os recursos destinados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA).

No entanto, a medida enfrenta críticas, como as apresentadas pelo Coletivo Caiçara de São Sebastião, que questiona a clareza no destino dos recursos e o impacto na acessibilidade para turistas de baixa renda.

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