Itaú BBA aposta em alta das ações da Prio com projeção de 63%
Banco mantém confiança em petroleira, prevendo alta de 63% nas ações até 2025, apesar de retração e interrupções em produção.

Ação da Prio (PRIO3) Cai no Ibovespa Amidst Queda na Produção de Petróleo
As ações da Prio (PRIO3) apresentaram uma queda nesta manhã (7) no Ibovespa, sendo negociadas na faixa de R$ 37,79, conforme dados do Status Invest. A desvalorização se deve à divulgação de uma redução de 22% na produção de petróleo em setembro (6), gerando pressão de venda no papel durante o pregão.
Análise do Itaú BBA Reforça Confiança na Prio
Apesar da queda mensal na produção, o Itaú BBA emitiu um relatório de ontem (6) expressando confiança na Prio (PRIO3), mantendo a recomendação de compra (outperform) e estabelecendo um preço-alvo de R$ 62,00 para o final de 2025. Esse valor representa um potencial de alta de 63,6% em relação ao preço de R$ 37,89 registrado ontem (6).
Produção em Queda e Vendas Acumuladas
Em setembro, a produção da Prio foi de 71.269 barris de óleo equivalente por dia, uma diminuição de 22% em comparação com agosto. A média de produção no terceiro trimestre ficou em 88.168 barris por dia. As vendas de petróleo atingiram 2.727.906 barris, com uma redução de 10,5% em relação ao mês anterior. No entanto, as vendas totais no terceiro trimestre somaram 8.841.424 barris, elevando-se 8,2% em relação ao trimestre anterior.
Desempenho Operacional e Perspectivas
Apesar dos desafios operacionais mensais, a tese de investimento foi mantida pelo Itaú BBA, impulsionada pelo sólido desempenho nas vendas trimestrais. O banco atribui o aumento nas vendas ao “estoque de óleo acumulado do trimestre anterior”, considerando os problemas no Campo de Peregrino e Albacora Leste como temporários, sem comprometer o valor de longo prazo da companhia.
Resultados Financeiros Recentes da Prio
No balanço mais recente, do segundo trimestre, a Prio registrou lucro líquido 54% menor em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 122,5 milhões. O resultado operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apresentou queda de 57% na base anual, para US$ 260 milhões. A margem Ebitda da Prio afundou 30 pontos percentuais, para 55%, no mesmo período.