A Itaú BBA ajustou seu preço-alvo para a ação da JBS (JBSS32), elevando-o de US$ 18 no final de 2025 para US$ 20 no final de 2026. Essa revisão considera dados financeiros da empresa em dólares e as atualizações nas projeções macroeconômicas.
Atualmente, a ação está sendo negociada a US$ 14,74, representando uma potencial alta de aproximadamente 36%.
Análise dos Analistas
Os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama mantêm a tese de investimento, considerando a JBS um potencial catalisador. Eles destacam um valuation atraente em comparação com outras empresas do setor listadas na NYSE, a bolsa de Nova York, onde a ação é negociada pela BDR JBSS32.
Projeções Financeiras Revisadas
Para os anos de 2026 e 2027, as projeções de EBITDA foram revisadas. Para 2026, o EBITDA é estimado em US$ 31,3 bilhões, com uma pequena diminuição de 0,6%. Em 2027, a estimativa é de um crescimento de 0,2% para US$ 33,3 bilhões.
Mercado de Carnes e Expectativas
No setor de carne, a oferta limitada de gado deve continuar a restringir a rentabilidade por mais um ano. Para o frango, os analistas preveem que o ano fiscal de 2026 pode ser um período de normalização das margens, com a possibilidade de atingir esse patamar em 2027.
Os “checks de mercado” indicam que a indústria enfrenta dificuldades para aumentar a oferta de frango, o que pode não criar desequilíbrios imediatos para os frigoríficos.
Considerações Adicionais
O governo Trump implementou um imposto de 40% sobre a carne bovina exportada, o que poderia beneficiar os frigoríficos brasileiros. No entanto, a JBS já opera no mercado norte-americano, o que limita o impacto direto desse benefício. A Itaú BBA acredita que o fluxo de caixa livre (FCF) pode ser parcialmente compensado por resultados operacionais mais fortes.