Itaú BBA eleva preço-alvo da Minerva (BEEF3) com projeção de alta

Itaú BBA projeta alta de 39,53% nas ações da Minerva Foods (BEEF3) até 2025, elevando preço-alvo para R$ 9.

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(Imagem de reprodução da internet).

Itaú BBA Eleva Preço-Alvo da Minerva Foods (BEEF3)

O Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da Minerva Foods (BEEF3) de R$ 7 para R$ 9 — um potencial de alta de 39,53% até o final de 2025. Analistas da casa mantiveram a recomendação de compra (outperform) para o papel, refletindo uma visão otimista sobre o futuro da empresa.

Fatores que Impulsionam a Tese

A tese de alta é vista como a melhor assimetria de curto prazo dentro da cobertura de Agronegócio, Alimentos & Bebidas, na expectativa de que os investidores revisem suas estimativas conforme a Minerva reduz riscos a cada trimestre. Essa perspectiva positiva se baseia em diversos fatores.

Desempenho e Projeções

Um dos pontos chave é a contribuição de Ebitda mais forte do que o esperado nos resultados do 2T25. Além disso, o sólido desempenho operacional com o avanço das plantas adquiridas pela empresa é um fator relevante. Vento favoráveis nas dinâmicas de estoque nos EUA também contribuem para a tese.

Cenário Global de Carne Bovina

As projeções macroeconômicas mais recentes da equipe do BBA apontam para um câmbio mais fraco, mas juros menores, reduzindo as despesas financeiras da Minerva a partir de 2026. O comércio global de carne bovina está entrando em um período de oferta limitada. O rebanho dos Estados Unidos está no menor nível em 75 anos, e a China projeta sua primeira queda de produção em uma década.

Negativa à Venda de Fábricas

Esses cenários, somados a alterações nos fluxos de exportação, apontam uma tendência de alta nos preços globais da carne bovina, reforçando a vantagem competitiva dos produtores sul-americanos. O Uruguai negou a venda de três fábricas da MBRF (MBRF3) para a Minerva (BEEF3), que estavam avaliadas em R$675 milhões e ficavam em San José, Salto e Colonia.

Resposta da Minerva

A Minerva (BEEF3) afirmou que a autoridade de defesa da concorrência do Uruguai decidiu negar a continuidade da venda. A empresa não comentou o desdobramento da nova negativa.

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