Itaúsa e Itaú Unibanco: Foco nos Dividendos e Distribuição de Lucros
Investidores e analistas estão atentos às estratégias de distribuição de lucros da Itaúsa (ITSA4) e do Itaú Unibanco (ITUB4). O principal interesse reside na quantia a ser entregue como dividendos aos acionistas.
Na recente edição do Panorama Itaúsa, o CEO da holding, Alfredo Setubal, reafirmou o compromisso de manter a prática de distribuir integralmente os dividendos e proventos recebidos do Itaú Unibanco. Essa postura consolida a Itaúsa como uma das maiores pagadoras de dividend yield na B3, impulsionada por uma ampla base de investidores pessoa física.
Estratégias de Distribuição de Lucros
Embora os proventos provenientes de outros investimentos da holding sejam frequentemente temporariamente retidos para cobrir despesas operacionais, amortizar dívidas e financiar iniciativas como o Instituto Itaúsa, a gestão busca otimizar a alocação de capital.
A análise da Itaúsa se concentra em determinar se é mais vantajoso recomprar ações ou distribuir dividendos, visando entregar o retorno adequado aos investidores. Essa abordagem estratégica demonstra o compromisso da empresa em maximizar o valor para seus acionistas.
Itaú Unibanco: Gestão Prudente e Dividendos
Do lado do Itaú Unibanco, o CEO Milton Maluhy Filho enfatizou que a distribuição de dividendos, incluindo os proventos extraordinários, é resultado de uma gestão prudente do capital e de resultados consistentes.
Maluhy ressaltou que a alocação eficiente do capital e a criação de valor para os clientes são fatores determinantes para o sucesso financeiro do banco. A expectativa é que, com o crescimento contínuo dos lucros, um dividendo adicional relevante seja anunciado no início de 2026.
Resultados e Recompra de Ações
Em 2024, o Itaú Unibanco distribuiu R$ 28,7 bilhões aos acionistas, incluindo R$ 15 bilhões em proventos adicionais, com um payout de 69,4%. Além da remuneração via dividendos, o banco também tem realizado recompras de ações como uma forma adicional de distribuir valor aos investidores.
Para Milton Maluhy, o ciclo de crescimento e distribuição aos acionistas é um processo virtuoso, que equilibra rentabilidade acima do custo de capital, gestão prudente do capital e atenção à alocação estratégica, garantindo o retorno adequado aos investidores.