J.P.Morgan vê oportunidade de compra em Smart Fit após venda da Pátria Investimentos
J.P.Morgan vê oportunidade na venda da Pátria Investimentos na Smart Fit (SMFT3). Ação da rede de academias cai 3,03% na bolsa.
O J.P.Morgan não demonstrou surpresa com a notícia de que o Pátria Investimentos planeja vender parte de sua participação na Smart Fit (SMFT3). O fundo de private equity, que investiu na rede de academias desde 2010 e exerceu controle antes da sua oferta pública de ações, já estava reduzindo gradualmente sua posição desde 2022.
Venda Gradual e Liberação de Lock-up
A última venda ocorreu há seis meses, e o período de lock-up, que impede a venda de ações por parte dos acionistas, acabou de expirar, permitindo a operação. As ações da Smart Fit apresentavam queda de 3,03% na bolsa por volta das 12h50, com preço de R$ 24,63.
O Ibovespa também recuava, em 0,52%, aos 156.920,82 pontos.
Oportunidade de Compra Identificada
Analistas do J.P.Morgan interpretam a venda como um momento oportuno para a compra de ações da Smart Fit. Eles acreditam que a saída do Pátria Investimentos não indica uma mudança drástica na empresa, considerando o limitado potencial de valorização futura.
Perspectivas de Crescimento da Smart Fit
Apesar do apelo limitado entre investidores estrangeiros, devido ao modelo de negócios com preços acessíveis, os analistas do J.P.Morgan preveem um crescimento significativo para a Smart Fit, com potencial para expandir sua presença no Brasil e México, e possivelmente incluir a Argentina na América Latina.
Gestão Familiar e Modelo de Negócios
A Smart Fit é administrada pela família fundadora, com Edgard Corona como CEO e seu filho, Diogo Corona, como COO. O Pátria Investimentos atuou como acionista de referência, com intervenção limitada na gestão da empresa.
Análise do J.P.Morgan e Recomendação de Compra
O J.P.Morgan avalia que a Smart Fit está sendo negociada a um múltiplo de 15,4 vezes o lucro estimado para 2026, o que representa um bom potencial de valorização, justificando a recomendação de compra das ações da companhia. A expectativa é de que o lucro por ação (EPS) apresente um aumento anual composto de mais de 30% nos próximos cinco anos.
Autor(a):
Redação
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