JPMorgan identifica ações de construção com potencial de valorização após projeções
JPMorgan aposta em construtoras como Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3) e Tenda (TEND3) com projeção de valorização! Banco estima ganho de até 60% para ações.
JPMorgan Reforça Posições em Empresas do Setor de Construção no Brasil
O JPMorgan divulgou uma atualização em suas projeções para o setor de construção civil no Brasil, com foco em construtoras que, na visão do banco, apresentam oportunidades de valorização. A análise destaca que empresas com ações negociadas a múltiplos mais baixos, como Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3) e Tenda (TEND3), são as favoritas para o próximo ano.
O banco estima um potencial de valorização entre 40% e 60% para essas empresas, impulsionado pela expectativa de queda da taxa Selic e um possível cenário político pós-eleições de outubro.
Análise Detalhada das Empresas
Para a Tenda (TEND3), o JPMorgan projeta um aumento de valorização de 64% até dezembro de 2026, ressaltando a forte exposição da empresa ao programa Minha Casa Minha Vida e a avaliação atrativa da ação, que opera a cerca de cinco vezes o lucro estimado.
A MRV (MRVE3) recebeu um upgrade para recomendação de compra, com base em resultados positivos do terceiro trimestre e projeções revisadas para cima, que apontam para um guidance entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão para 2026. A construtora também deve gerar caixa com suas operações.
Desempenho de Outras Empresas
Cyrela (CYRE3) e Eztec (EZTC3) mantêm recomendações de compra, com projeções de valorização de 40% e 41%, respectivamente. A Cyrela se destaca pela exposição ao segmento de baixa renda, com a ação sendo a mais líquida da cobertura, negociada a 5,9 vezes o lucro estimado.
A Eztec, por sua vez, espera ganhos de valorização com a possível venda ou locação da Esther Tower, um empreendimento avaliado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.
Desempenho da Direcional e Cury
A Direcional (DIRR3) e a Cury (CURY3) permanecem com recomendações neutras. Apesar do bom desempenho da Direcional, com margem bruta recorde, o valuation mais elevado limita o potencial de valorização. A Cury, por sua vez, mantém a recomendação neutra, reconhecendo a execução consistente da empresa e seu histórico de pagamento de dividendos, mas priorizando ações mais descontadas em um cenário de queda de juros e possível mudança política.
Autor(a):
Redação
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