Kevin Hassett surge como favorito para liderar o Federal Reserve e irritar economistas

Kevin Hassett surge como favorito para liderar o Federal Reserve. Assessor de Trump, busca substituir Jerome Powell no Fed. Debate sobre politização do banco central

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A nomeação para a presidência do Federal Reserve, o maior banco central do mundo, está gerando debates. Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca, expressou seu interesse em assumir o cargo, caso Donald Trump o nomeasse. A declaração foi feita no programa “Fox and Friends”, após a Bloomberg News ter divulgado que Hassett é o principal candidato para substituir Jerome Powell, cujo mandato se encerra no próximo ano.

Hassett defende cortes imediatos nas taxas de juros, alinhando-se com as prioridades de Trump. Ele critica o Fed por sua demora em responder à inflação causada pela pandemia. Essa postura tem gerado reações nos mercados financeiros, com alta nos EUA, apesar da queda nas ações da Nvidia.

Kevin Hassett possui uma trajetória sólida na economia. Foi economista sênior do Fed e pesquisador do American Enterprise Institute. Trabalhou como conselheiro de campanhas republicanas e ocupou cargos estratégicos durante os governos de George W.

Bush e Mitt Romney. Atualmente, coordena políticas econômicas do governo como diretor do Conselho Econômico Nacional (NEC).

Economistas como Gregory Mankiw e Dean Baker alertam para o risco de politização do banco central. Outros, como Michael Boskin, consideram que Hassett teria habilidade para conduzir mudanças e gerenciar a relação com Trump. A nomeação para a presidência do Fed é vista como uma forma direta de um presidente influenciar o banco central.

Além de Kevin Hassett, outros republicanos são considerados favoritos de Trump para a posição: Kevin Warsh e Christopher Waller. Kevin Warsh, ex-banqueiro do Morgan Stanley, atuou como assessor econômico na presidência de George W. Bush. Christopher Waller se destacou por ser um dos membros dissidentes na reunião do Fed em julho, votando por um corte nas taxas de juros.

Sair da versão mobile