Após o pagamento por passagem, bagagem despachada, assento e até embarque prioritário, a Latam Airlines implementou uma nova política que restringe o acesso aos banheiros da frente do avião. A regra agora limita o uso do banheiro frontal apenas a passageiros nas três primeiras fileiras, a área Premium Economy.
Essa medida gerou grande repercussão nas redes sociais após uma denúncia de um cliente que descreveu a situação como uma “reinvenção do conceito de premium… mas para banheiro”.
Custos Adicionais para Acesso Premium
Não há uma taxa explícita para usar o banheiro da frente, mas o passageiro precisa estar nas três primeiras fileiras da aeronave, que correspondem à categoria Premium Economy. Essa escolha implica em um custo adicional. Por exemplo, uma passagem de São Paulo para o Rio de Janeiro, com valor de R$ 198,52, exige um pagamento extra de R$ 160 para garantir acesso à cabine premium e, consequentemente, ao banheiro da frente.
Uma passagem de São Paulo para Salvador, com valor de R$ 422,54, acarreta um custo adicional de R$ 792.
Justificativa da Latam
A companhia aérea justifica a medida alegando que ela segue um padrão internacional, visando garantir “privacidade e uma experiência condizente com o produto pago” para os passageiros da categoria Premium Economy. A Latam também esclarece que, em casos especiais, como gestantes, pessoas com mobilidade reduzida e acompanhantes de crianças pequenas, a tripulação pode autorizar o uso do banheiro da frente por outros passageiros.
Comparativo com Outras Companhias
Em contraste com a Latam, as companhias aéreas Gol e Azul não adotam políticas restritivas para o uso dos sanitários. No entanto, relatos indicam que essa separação já ocorria antes, embora de forma não oficial, muitas vezes utilizando apenas cortinas para delimitar o espaço.
Conclusão
Apesar da polêmica, a maioria dos passageiros que utilizam os banheiros na parte de trás do avião não observa grandes mudanças. Contudo, a repercussão da medida demonstra uma preocupação crescente com a percepção de que itens básicos dentro do avião estão se tornando “adicionais”, impactando a experiência de voo.