Louvre enfrenta falha de segurança com senha “LOUVRE” e alerta para riscos no Brasil
Louvre enfrenta falha de segurança após senha “LOUVRE” ser utilizada em servidor. Incidentes no museu alertam para fragilidade da segurança digital no Brasil.
Um dos museus mais visitados do mundo, guardião de obras icônicas como a Mona Lisa e a Vitória de Samotrácia, enfrentou uma falha de segurança preocupante. A questão envolveu a segurança de um servidor de monitoramento, onde a senha utilizada era considerada extremamente vulnerável: “LOUVRE”.
Essa situação foi revelada em uma reportagem do jornal francês Libèration, que baseou sua investigação em documentos de uma auditoria da Agência Nacional de Cibersegurança da França realizada em 2014.
Implicações da Falha de Segurança
Apesar da senha ter sido alterada posteriormente, o incidente do mês passado em uma das galerias do Louvre sugere que os problemas de segurança do museu são mais profundos do que a simples ocorrência de um evento isolado. A vulnerabilidade inicial expõe a importância de medidas de segurança robustas, mesmo em sistemas de monitoramento.
Ameaças à Segurança Digital no Brasil
A situação no Louvre ecoa preocupações crescentes sobre a segurança digital no Brasil. Dados da Febraban indicam um aumento de 65% nos golpes baseados em engenharia social no último ano. Estima-se que uma tentativa de fraude de identidade ocorra a cada sete segundos no país.
Relatórios do Banco Central confirmam que parte dos golpes envolvendo o Pix dependem da persuasão, onde o golpista obtém a senha sem precisar adivinhar.
Hábitos de Segurança e a Vulnerabilidade
A fragilidade da segurança começa com hábitos individuais. Segundo a Kaspersky, 58% dos brasileiros não trocam suas senhas com frequência, e a combinação mais utilizada continua sendo a “123456”. A internet é um espaço público, e a proteção da vida online exige cuidados constantes.
Estratégias para Reforçar a Segurança Digital
A Serasa, por meio da série educativa “Sempre Alerta”, recomenda cinco passos para fortalecer a segurança digital: 1) Crie senhas fortes e únicas; 2) Ative a autenticação em dois fatores, que impede o acesso mesmo com a senha; 3) Utilize biometria e tokens para dificultar invasões; 4) Considere uma identidade digital verificada, que centraliza credenciais com criptografia; e 5) Desconfie de links, mensagens e Wi-Fi público, pois golpistas usam pressão e urgência.
Autor(a):
Redação
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