Na manhã do último domingo (19), a capital francesa, Paris, atraiu a atenção mundial devido a um dos maiores roubos de joias da história. Um grupo de quatro criminosos invadiu a Galerie d’Apollon, dentro do Museu do Louvre, durante oito minutos, levando consigo oito peças de joias valiosas.
Prisão de Suspeitos
Até sábado (25), a busca policial francesa pelos criminosos era limitada. No entanto, a noite anterior trouxe um desenvolvimento significativo: as autoridades informaram que dois indivíduos foram presos. Um dos suspeitos estava prestes a embarcar em um voo para a Argélia, enquanto o outro seguia para o Mali.
A identidade dos detidos ainda não foi divulgada pela polícia, e as joias não foram encontradas em seu poder.
Possível Envolvimento de Funcionários
Adicionalmente, o jornal londrino The Telegraph reportou que funcionários do Museu do Louvre podem estar envolvidos no crime.
Reações e Investigações
Após a prisão, o ministro do Interior, Laurent Nuñez, elogiou os investigadores por meio da rede social X, solicitando que a busca continue em sigilo. O inquérito, segundo ele, manterá a mesma determinação.
O Museu do Louvre está implementando medidas para recuperar as joias, transferindo algumas peças mais valiosas para o Banco da França.
O ministro da Justiça da França admitiu que os protocolos de segurança falharam, gerando uma “imagem terrível” para o país.
Dificuldades na Recuperação das Joias
Especialistas expressam preocupações de que as joias possam ter sido destruídas e transformadas em centenas de pedaços, tornando o rastreamento praticamente impossível devido à possibilidade de derretimento do ouro e prata e corte das pedras preciosas.
O detetive holandês Arthur Brand explicou à BBC que a natureza dos materiais envolvidos dificulta a recuperação das peças.
Reforço de Segurança no Museu
Em resposta ao roubo, o Museu do Louvre intensificou as medidas de segurança, transferindo algumas de suas joias mais valiosas para o Banco da França.
Falhas na Segurança do Museu
O diretor do museu informou aos senadores franceses que apenas uma câmera monitorava a área externa onde o roubo ocorreu, e que uma em cada três salas na área invadida não possuía câmeras de CFTV. O circuito interno de TV também era considerado “antigo”, o que impediu a identificação da gangue a tempo de evitar o crime.
Após o incidente, a presidente do museu apresentou sua demissão, mas o pedido foi recusado.
