Luiz Inácio Lula da Silva e eleições de 2026 impactam mercado financeiro e política externa

Eleições de 2026 impactam Ibovespa; Lula favorito e disputa acirrada. Especialistas alertam para desafios na política externa e na busca por terras raras.

11/12/2025 18:18

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(Imagem de reprodução da internet).

As eleições presidenciais de 2026 já estão influenciando o mercado financeiro, com o Ibovespa registrando perdas significativas devido a eventos relacionados ao pleito. A disputa eleitoral se apresenta como um reflexo do clima econômico e da polarização social no país.

Especialistas preveem um período crucial para o Brasil, marcado pela figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela busca de um nome forte na oposição.

Análise da Disputa Eleitoral

Segundo Thomas Wu, economista-chefe do Itaú Asset Management, e Felipe Seligman, cofundador e co-CEO do JOTA, a eleição de 2026 se configura como uma das mais abertas nos últimos tempos. Seligman ressaltou que Lula deve permanecer candidato, devido à ausência de alternativas competitivas dentro da esquerda. “Podemos dizer com clareza que Lula será candidato porque a esquerda não tem outro nome que performe bem no segundo turno”, afirmou durante o evento Perspectivas 2026.

Fatores Econômicos e Políticos

Apesar da rejeição elevada, Lula mantém sua posição de favorito. Seligman destaca que medidas como a isenção da conta de luz para uma parcela significativa da população, a distribuição de gás e a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda fortalecem sua base de apoio.

Além disso, o economista enfatiza a recuperação de discursos tradicionais, como o patriotismo, o combate à corrupção e a segurança pública, ampliando o alcance político de Lula.

Terras Raras: Uma Oportunidade Estratégica

Thomas Wu aponta para o aumento das tensões globais, marcando o início de uma nova corrida armamentista com foco em minerais estratégicos, especialmente as terras raras. Ele observa que os Estados Unidos estão buscando se fortalecer para evitar conflitos com a China, enquanto a China impõe restrições na venda desses minerais.

O Brasil, nesse contexto, se posiciona como um fornecedor estratégico, com potencial para alcançar 20% do mercado global em 2030, caso invista em tecnologia nesse setor.

Dilemas na Política Externa

Com a aproximação das eleições, os especialistas reforçam a complexidade dos desafios que o próximo presidente enfrentará na política externa. A necessidade de se posicionar entre as potências dos Estados Unidos e China, sem perder parceiros comerciais, representa um dilema central para o futuro governo brasileiro.

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