Lula dispara em aprovação após crise com EUA, pesquisa mostra

Aprovação dispara para 48%, com melhora na avaliação da atuação do governo em resposta às tarifas americanas de Trump.

08/10/2025 14:05

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Lula dispara em aprovação após crise com EUA, pesquisa mostra
(Imagem de reprodução da internet).

Aprovação de Lula Atinge Novo Patamar em 2025, Revela Pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest aponta para um aumento significativo na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2025. O levantamento, com margem de confiança de 95% e base em entrevistas presenciais com 2.004 pessoas entre 5 e 5 de outubro, indica um empate técnico entre os índices de aprovação e desaprovação.

De acordo com os dados, 48% dos entrevistados manifestam apoio à gestão do presidente, enquanto 49% expressam desaprovação. Essa situação de empate técnico reflete as flutuações observadas ao longo do ano.

Análise da Situação Política em 2025

O melhor desempenho de Lula em termos de aprovação ocorreu em janeiro, com 47%. Nos meses subsequentes, houve uma queda gradual, atingindo 41% em março e 40% em maio. A partir de julho, houve uma retomada da confiança, com 43% em julho, 46% em agosto e 46% em setembro.

A desaprovação atingiu seu pico em maio (57%), mas apresentou uma tendência de queda nos meses seguintes, com 53% em julho, 51% em agosto e 51% em setembro.

Reação ao Governo dos EUA e Tensões Internacionais

A pesquisa destaca que a reação do governo federal à taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros contribuiu para a melhora da avaliação de Lula. Essa medida foi anunciada pelo então presidente Donald Trump, em parte devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula classificou a taxação como “chantagem” e defendeu o diálogo. Em pronunciamentos, ele criticou as tarifas e o que chamou de “aumento do autoritarismo internacional”. O presidente brasileiro ressaltou a defesa da soberania e da democracia brasileira.

Encontros e Avaliações Internacionais

O encontro entre Lula e Trump na Assembleia da ONU, em 23 de setembro, foi avaliado por quase metade dos entrevistados (49%) como um momento em que o presidente brasileiro saiu “mais forte politicamente”. Trump classificou Lula como “um cara legal”.

Lula enfatizou a defesa da soberania brasileira, enquanto Trump adotou um tom amistoso em seu pronunciamento. A comunicação direta entre os presidentes, com troca de telefones para estabelecer uma linha de comunicação, foi um marco importante.

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