Lula e Trump conversam por telefone e impulsionam Ibovespa

Ibovespa Queda com Notícia de Telefonema entre Lula e Trump

O Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, apresentou queda nesta segunda-feira (6). A desvalorização foi influenciada pela divulgação de um telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Às 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,49%, registrando 143.491,06 pontos, conforme dados da B3. Essa movimentação reflete a incerteza do mercado em relação aos possíveis impactos da conversa entre os dois líderes.

Dólar Também Apresenta Recuo

Paralelamente à queda do Ibovespa, o dólar comercial também cedeu terreno. No mesmo horário, a moeda americana recuou 0,40%, sendo cotada a R$5,31.

Detalhes do Telefonema

O comunicado oficial informou que a conversa entre Lula e Trump durou aproximadamente 30 minutos e ocorreu em um tom cordial. Os presidentes relembraram a relação positiva demonstrada durante o encontro em Nova York, que ocorreu durante a Assembleia Geral da ONU.

Durante a ligação, Lula destacou que o Brasil é um dos três países do G20 com os quais os EUA registram superávit na balança de bens e serviços. O presidente também solicitou a remoção da tarifa adicional de 40% imposta a produtos brasileiros e o fim das sanções aplicadas a autoridades nacionais.

Continuidade das Negociações

Donald Trump designou o secretário de Estado, Marco Rubio, para dar continuidade às tratativas com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os dois presidentes concordaram em se reunir pessoalmente em breve.

Propostas de Reunião

Lula propôs que o encontro ocorra durante a Cúpula da Asean, na Malásia, e reforçou o convite para que Trump participe da COP30, em Belém (PA). Ambos trocaram contatos telefônicos para manter um canal direto de comunicação.

Acompanhamento da Chamada

Do lado brasileiro, acompanharam a chamada o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad e Sidônio Palmeira, além do assessor especial Celso Amorim.