Lula e Trump se encontram: reaproximação chama atenção na semana

Lula e Trump se reaproximam em semana agitada com reaproximação entre os ex-aliados.

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(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Financeiro em Movimento: Impactos de Reuniões e Dados Econômicos

A semana de 22 a 26 de setembro foi marcada por uma série de eventos que impactaram o mercado financeiro brasileiro e internacional. A expectativa pelo IPCA-15 e o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos geraram volatilidade, enquanto negociações entre líderes mundiais e anúncios de empresas influenciaram o desempenho das ações e da taxa de câmbio.

No início da semana, a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) registrou quedas devido a uma informação equivocada sobre o uso do medicamento Tylenol, que gerou preocupações sobre o risco de autismo. A ação da Kenvue caiu 5,56% nas negociações pré-mercado, mas foi revertida na terça-feira. No Brasil, a Cosan e a Raízen apresentaram quedas significativas após anúncios de capitalização, enquanto a Embraer viu suas ações subirem com o anúncio de um acordo de compra de aeronaves para a Latam.

A negociação entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU, impulsionou o Ibovespa a registrar um aumento de 0,91%. Lula confirmou a “química” entre os dois líderes e declarou que a negociação com os EUA envolveria terras raras, reafirmando a posição do Brasil de não se tornar um mero “exportador de minérios”. Paralelamente, o Senado brasileiro rejeitou a PEC da Blindagem e aprovou a isenção do Imposto de Renda de até R$ 5 mil.

A semana continuou com a repercussão do encontro entre Lula e Trump, o lançamento da gigante das carnes MBRF na bolsa, e a aprovação de ações da Assaí e GPA para se livrar de responsabilidades tributárias. A divulgação do IPCA-15 e da revisão do PIB dos EUA, juntamente com a pesquisa política do Ipespe, resultaram em uma queda no Ibovespa. A expectativa pelo investimento estrangeiro direto e as transações correntes, além de novos desenvolvimentos da crise da Ambipar, completaram a semana de intensa movimentação no mercado financeiro.

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