Maldivas Proíbe Tabaco por Gerações: Medida Ousada e Impacto Global
Maldivas proíbe tabaco para menores de 2007! Arquipélago adota medida geracional para proteger saúde e turismo. Saiba mais!
Maldivas Proíbe Tabaco de Forma Geracional
As Maldivas destacam-se no mundo não apenas por suas praias paradisíacas e turismo de luxo. O arquipélago implementou uma medida ousada: a proibição do consumo de tabaco de forma geracional. Essa lei, que entrou em vigor no último sábado (1), proíbe a venda de produtos derivados do tabaco para indivíduos nascidos em ou após 1º de janeiro de 2007.
O Ministério da Saúde local explica que a proibição abrange todas as formas de tabaco, exigindo que os varejistas verifiquem a idade dos compradores. A iniciativa visa proteger a saúde da população e dos turistas, em um esforço para combater o tabagismo, especialmente entre os jovens.
Prevalência do Tabagismo entre Jovens
Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde de 2021 revelou que cerca de um quarto da população com mais de 15 anos nas Maldivas consumia tabaco. A situação é ainda mais preocupante entre os jovens, com quase metade dos indivíduos entre 13 e 15 anos utilizando produtos derivados do tabaco.
Medidas Adicionais e Impacto no Turismo
Além da proibição geracional, as Maldivas já implementaram a proibição geral do uso de cigarros eletrônicos no país. O vice-presidente do conselho de controle do tabaco, Ahmed Afaal, enfatiza que essa medida é crucial para combater a “tática da indústria” de atrair jovens para o vício.
Apesar da restrição, as autoridades garantem que o turismo não será afetado, citando dados que indicam a ausência de cancelamentos e o aumento no número de chegadas de turistas.
Planos para o Futuro e Iniciativas Internacionais
As autoridades locais planejam criar clínicas antitabagistas, oferecendo medicamentos para auxiliar na desintoxicação. Paralelamente, outras nações têm buscado implementar medidas semelhantes. O Reino Unido possui um projeto de lei em tramitação que visa proibir o tabaco para qualquer pessoa nascida após 1º de janeiro de 2009, enquanto a Nova Zelândia já havia aprovado uma lei pioneira em 2022, que foi posteriormente revogada.
Autor(a):
Redação
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