Mercado Financeiro Brasileiro: Estabilidade e Expectativas no Ibovespa

Ibovespa registra alta, Copom mantém juros e Banco Nacional do Brasil se destaca. Copom analisa cenário externo e decisões do Fed.

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(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Financeiro Brasileiro em Estabilidade e Expectativas

A semana de 2 a 7 de novembro apresentou um cenário de relativa estabilidade no mercado financeiro brasileiro. O foco dos investidores se concentrou nos balanços trimestrais das empresas e na decisão de juros do Copom (Comitê de Política Monetária).

A semana anterior, de 26 de outubro a 1 de novembro, foi marcada pelo apetite por risco na bolsa brasileira, influenciado pela atuação diplomática de Donald Trump e pela divulgação da nova taxa de juros dos Estados Unidos.

Abertura e Primeiros Movimentos

Na segunda-feira (3), o Ibovespa iniciou o período com uma alta de 0,61%, atingindo 150.454 pontos. Essa performance foi impulsionada pelo início de um programa adotado em função do término do horário de verão nos Estados Unidos. No mercado à vista de ações, os negócios se ajustaram aos novos horários de fechamento, com o call de fechamento ocorrendo entre 17h55 e 18h.

O Banco Nacional do Brasil (BNB) se destacou, alcançando um valor de mercado de R$ 401,9 bilhões e se tornando a empresa mais valiosa da bolsa nacional.

Influências Externas e Decisões do Copom

O câmbio também apresentou movimentação, com o dólar comercial caindo 0,42% e sendo cotado a R$ 5,357. Nos Estados Unidos, Jerome Powell, chair do Fed (Federal Reserve), sinalizou um apoio interno para manter as taxas de juros em dezembro. A diretora do Fed, Lisa Cook, ponderou que a política monetária americana não está em um caminho predeterminado, e que todas as reuniões estão “em aberto”.

Reuniões do Copom e Impacto no Mercado

Na terça-feira (4), o movimento do Ibovespa foi influenciado pela reunião do Copom. O índice fechou com uma alta de 0,17%, aos 150.704 pontos, impulsionado pelo dado de produção industrial, que registrou uma queda em linha com o consenso de mercado.

O Banco Central (BC) anunciou um projeto, denominado Drex, para modernizar o sistema financeiro, funcionando como uma extensão do Real físico, além de facilitar as transações, mantendo a eficiência e a segurança dos usuários.

Recordes e Expectativas para o Final do Ano

Na quarta-feira (5), o principal foco foi a reunião do Copom, que decidiu manter a taxa de juros em seu patamar desde a reunião de junho, em função da incerteza do ambiente externo e da política econômica nos Estados Unidos. O Ibovespa fechou com uma forte alta de 1,72%, aos 153.294 pontos, registrando dois recordes históricos de patamar e no fechamento.

O dólar comercial caiu 0,70%, a R$ 5,360.

Resultados e Novas Decisões

Na quinta-feira (6), o mercado acompanhou a decisão do Copom e os balanços trimestrais da Petrobras, que apresentaram um superávit de US$ 6,964 bilhões, alta de 70,2% em comparação com o registrado no mesmo mês em 2024. O Ibovespa fechou praticamente estável com uma leve alta de 0,03%, aos 153.548 pontos, renovando seu recorde pelo nono pregão seguido.

O dólar comercial caiu 0,24% na sessão, cotado a R$ 5,348.

Projeções e Divulgações

Na sexta-feira (7), há expectativa para a possível sanção da ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, além da divulgação do IPP (Índice de Preços ao Produtor) e do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna).

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