Mercado Financeiro Reage à Liquidez Baixa e Notícias Globais em 2025

Mercado financeiro em ajuste com baixa liquidez! Fed, juros EUA e noticiário corporativo influenciam o pregão de 30/11/2025. Acompanhe o Fed, juros nos EUA e notícias de empresas como Petrobras, Casas Bahia e Moura Dubeux

30/12/2025 9:06

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(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Financeiro em Ajuste com Liquidez Reduzida no Encerramento de 2025

O mercado financeiro brasileiro apresentou um cenário de baixa liquidez na última sessão de 2025, marcado por uma agenda econômica intensa e a expectativa por sinais vindos dos Estados Unidos, Brasil e do noticiário corporativo. O pregão da terça-feira (30) foi influenciado por divulgações relevantes sobre política monetária, o mercado de trabalho e movimentos estratégicos de grandes empresas listadas na Bolsa brasileira.

A atenção dos investidores se concentrou na ata do Federal Reserve (Fed) e nos juros dos Estados Unidos, além dos indicadores econômicos domésticos e internacionais.

Destaques Internacionais e Regionais

Internacionalmente, a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed, prevista para as 16h (horário de Brasília), foi um ponto crucial. O documento é acompanhado de perto, pois pode fornecer pistas sobre os próximos passos da política de juros nos Estados Unidos.

Além disso, declarações recentes do presidente norte-americano reacenderam tensões institucionais, envolvendo críticas diretas ao presidente do Fed, Jerome Powell, e a possibilidade de indicar um novo nome para o comando da autoridade monetária já em janeiro.

Na Ásia, os investidores monitoraram os índices de gerentes de compras (PMIs) da China, um termômetro importante da atividade econômica da segunda maior economia do mundo. Na América Latina, o Chile divulgou sua taxa de desemprego, um dado que ajuda a calibrar expectativas regionais.

O mercado também acompanhou os números de desemprego, confiança no setor de serviços e o resultado primário do setor público no Brasil.

Petróleo e Noticiário Corporativo

No mercado internacional de commodities, os preços do petróleo avançaram, impulsionados por declarações da Rússia sobre um suposto ataque ucraniano à residência do presidente Vladimir Putin e pelo aumento das tensões no Oriente Médio, especialmente no Iêmen.

O barril do Brent fechou a US$ 61,94, enquanto o WTI encerrou a US$ 58,08. Com isso, a Petrobras voltou ao centro das atenções dos investidores, após valorização recente de suas ações acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional.

No noticiário corporativo, a Casas Bahia anunciou a conclusão de sua reestruturação de capital, reduzindo o endividamento em cerca de R$ 3 bilhões. A companhia estima economia de caixa de aproximadamente R$ 4,7 bilhões entre 2026 e 2030, com impacto direto nas despesas financeiras.

Já a Moura Dubeux cancelou uma assembleia que trataria de bonificação em ações e optou pela distribuição de R$ 351,7 milhões em dividendos, a R$ 4,16 por ação, com pagamentos previstos até 2028. A Unifique aprovou dividendos intermediários de R$ 200 milhões e um aumento de capital por meio de bonificação em ações, movimento que altera a estrutura acionária da empresa.

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