Mercados Globais em Expectativa com Feriado nos EUA
As operações de mercado prosseguiram nesta quinta-feira (27), em um cenário marcado pelo feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que impacta a visibilidade dos mercados financeiros. As negociações retomarão na sexta-feira (28), com um pregão encurtado que se estenderá até as 15h (horário de Brasília).
As bolsas norte-americanas encerraram a sessão desta quarta-feira (26) em alta, impulsionadas principalmente pelo desempenho positivo de ações do setor de tecnologia, especialmente aquelas relacionadas à fabricação de chips. O mercado aguarda agora a decisão do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros.
O Livro do Bege do Federal Reserve (Fed) tem sido um ponto de atenção, reforçando expectativas de um eventual alívio nas taxas de juros nos Estados Unidos. Ferramentas como a FedWatch da CME indicam uma probabilidade superior a 80% de um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro.
Desempenho emoutras Regiões
As bolsas asiáticas registraram, em sua maioria, ganhos, seguindo o desempenho positivo das bolsas americanas. O Shanghai SE (China) avançou 0,29%, o Nikkei (Japão) subiu 1,23%, enquanto o Hang Seng Index (Hong Kong) teve um leve aumento de 0,07%. O Nifty 50 (Índia) apresentou uma leve queda de 0,15%, e o ASX 200 (Austrália) registrou um ganho de 0,13%.
Mercado Europeu e Ibovespa
As bolsas europeias operaram em baixa, sem a influência dos índices de Nova York, com investidores aguardando a divulgação da ata da reunião do Banco Central Europeu (BCE) de outubro, na qual as taxas de juros permaneceram inalteradas. O STOXX 600 avançou 0,11%, a DAX (Alemanha) subiu 0,35%, o FTSE 100 (Reino Unido) teve um pequeno ganho de 0,04%, e o CAC 40 (França) apresentou um aumento de 0,10%.
O FTSE MIB (Itália) registrou um avanço de 0,28%.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (26) com alta de 1,70%, aos 158.559,72 pontos. O dólar comercial desceu 0,77%, a R$ 5,335. A percepção global de risco contribuiu para o movimento ascendente do índice, influenciado pela recuperação das empresas de tecnologia dos EUA e pela perspectiva de corte nos juros do país.
“Fica claro que o apetite ao risco colabora com a queda de prêmio nas taxas de juros mais longas, o que favorece também a bolsa brasileira, enquanto nos vencimentos mais curtos temos pressão nos juros de olho no fiscal, com receio da pauta bomba no Senado, após a indicação de Messias para o STF contrariando Alcolumbre”, comentou Bruno Perri, economista-chefe, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos.
