Milei celebra acordo de paz entre Israel e Hamas; líderes mundiais expressam otimismo

Reino Unido, Canadá e França celebram cessar-fogo em Gaza, expressando alívio e esperança; Milei defende Nobel da Paz para Trump.

09/10/2025 7:54

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Milei celebra acordo de paz entre Israel e Hamas; líderes mundiais expressam otimismo
(Imagem de reprodução da internet).

Acordo IsraelHamas Celebrado por Líderes Mundiais

Diversos líderes mundiais utilizaram suas plataformas nas redes sociais na quinta-feira, 9 de outubro de 2025, para celebrar o acordo alcançado entre Israel e o Hamas, descrevendo-o como um raro momento de esperança após dois anos de conflito.

A primeira fase do plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), contempla a libertação de todos os reféns e o recuo das tropas israelenses para uma linha previamente acordada.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), declarou que a proposta será submetida à votação pelo governo na mesma quinta-feira, 9 de outubro.

O Hamas afirmou que o acordo levaria ao fim da guerra na Faixa de Gaza e à retirada de Israel do território, apelando a Trump e outros líderes para que pressionassem Israel a “implementar integralmente os requisitos do acordo”.

Donald Trump indicou que poderá viajar neste fim de semana para a região, onde as negociações sobre o cessar-fogo em Gaza estão em andamento em Sharm el-Sheikh, no Egito. Ainda não está claro se todos os pontos da proposta de Trump foram aceitos por Israel e pelo Hamas e se a guerra na Faixa de Gaza realmente terminará.

Reações internacionais:

Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, descreveu o acordo como “um momento de profundo alívio”, que seria sentido “em todo o mundo”, e que o Reino Unido apoiará a próxima fase de negociações que visa garantir uma paz duradoura e restaurar o fluxo de ajuda humanitária para Gaza.

Mark Carney, primeiro-ministro do Canadá, deu parabéns ao presidente Trump “por sua liderança essencial” e agradeceu ao Qatar, Egito e Turquia por seu trabalho na mediação de um acordo. “Depois de anos de intenso sofrimento, a paz finalmente parece alcançável”, disse Carney.

Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, alertou que “há um longo caminho para a recuperação em Gaza, para garantir a paz a longo prazo e para construir o Estado palestino”. Albanese chamou o acordo de “um passo muito necessário em direção à paz”.

Javier Milei, presidente da Argentina, anunciou que vai assinar uma indicação para que Trump seja considerado ao Prêmio Nobel da Paz, “em reconhecimento à sua extraordinária contribuição para a paz internacional”. “Qualquer outro líder com tais realizações já o teria recebido há muito tempo”, acrescentou Milei.

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, afirmou que a organização apoia totalmente o acordo e que ajudará a implementar seus componentes humanitários. Ele acrescentou que “todos os reféns devem ser libertados de forma digna” e que “um cessar-fogo permanente deve ser garantido”.

Emmanuel Macron, presidente da França, disse que o acordo era uma “grande esperança para os reféns e suas famílias, para os palestinos em Gaza e para toda a região”. Macron afirmou que o acordo “deve marcar o fim da guerra e o início de uma solução política baseada na solução de dois Estados”.

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