Moura Dubeux Aumenta Lucro e Foca em Margens
A Moura Dubeux (MDNE3) apresentou um trimestre positivo, com lucro líquido de R$ 117,6 milhões no terceiro período de 2025. O resultado, 32,1% superior ao do mesmo período do ano anterior, demonstra a estratégia da construtora focada em aumentar as margens, conforme destacado pelo CEO Pedro Villar.
A receita líquida somou R$ 548,4 milhões, com alta de 9,3% em relação ao ano anterior, apesar de uma leve queda de 2,3% na comparação com o trimestre anterior. Diego Barral, diretor de Relações com Investidores, atribui a variação ao mix de modelos de negócio da empresa.
Foco em Margens e Rentabilidade
A margem líquida da empresa atingiu 21,4%, um aumento de 3,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior e de 3,3 pontos percentuais em comparação ao último trimestre. A margem bruta também se destacou, atingindo 41,3% e um salto de 8,2 pontos percentuais na comparação anual.
Modelo de Condomínio Impulsiona Resultados
A maior participação nos negócios de Condomínio foi um fator crucial para o sucesso da construtora. A Moura Dubeux ultrapassou a barreira dos R$ 3 bilhões em lançamentos nesse modelo nos primeiros nove meses de 2025. Nesse modelo, a empresa atua como prestadora de serviços, enquanto os condôminos são responsáveis pelo custeio e financiamento da obra, recebendo em troca o pagamento de taxas.
Indicadores Financeiros Positivos
A construtora também registrou um Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) de 21% no último trimestre, consolidando-se como uma das incorporadoras mais rentáveis do país. Além disso, a velocidade das vendas (VSO) líquida atingiu 53,2% nos últimos 12 meses, sem a necessidade de promoções ou descontos.
Gestão de Dívida e Dividendos
Com uma dívida líquida de R$ 246,4 milhões e uma taxa de juros de 15% ao ano, a Moura Dubeux demonstra uma gestão prudente, considerando a baixa alavancagem como um diferencial. A empresa também anunciou a distribuição de dividendos no valor de R$ 50,74 milhões, superando a promessa inicial e com a expectativa de incrementos nos próximos anos, visando um ROAE de 24% até o final de 2025.