MP Solicita Fiscalização de R$ 20 Bilhões Empréstimo aos Correios

MP pede fiscalização de R$ 20 bilhões emprestados aos Correios; Haddad nega privatização e defende reestruturação.

01/12/2025 21:00

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministério Público Solicita Fiscalização de Empréstimo de R$ 20 Bilhões aos Correios

O Ministério Público Federal (MP) formalizou, nesta segunda-feira (1º), um pedido de fiscalização junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) referente à operação de crédito emergencial destinada aos Correios. O valor estimado do empréstimo é de R$ 20 bilhões.

A iniciativa busca uma análise detalhada das condições impostas ao financiamento.

Segundo informações divulgadas pelo Times Brasil, o acordo prevê um consórcio de cinco bancos como financiadores, com a União atuando como fiadora e juros fixados em 136% do CDI. A justificativa apresentada é a necessidade de injetar capital na estatal e promover a reestruturação da companhia.

TCU Analisará Solicitação do MP com Questionamentos

A representação, elaborada pelo Subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado, também demanda a avaliação da taxa de juros negociada, da garantia oferecida pela União e do impacto financeiro sobre os Correios e o Tesouro Nacional. O MP solicita, ainda, que o TCU examine os efeitos da operação no déficit público e na sustentabilidade financeira dos Correios, considerando a possibilidade de transferência do ônus para o Tesouro Nacional.

Haddad Neega Debate Sobre Privatização e Defende Plano de Reestruturação

Em declarações à Globo News, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (26), negou que haja discussões sobre a privatização dos Correios. Ele ressaltou que a liberação de um plano de resgate, com o aval do Tesouro Nacional, está condicionada à apresentação de um plano de reestruturação “consistente” pela diretoria da empresa.

Haddad afirmou que somente “recentemente” foi informado sobre o “quadro real” da situação dos Correios e expressou confiança de que a atual diretoria apresentará um plano viável. Ele enfatizou que qualquer solução passará por um plano de reestruturação, aprovado pelo Tesouro Nacional, responsável por dar o aval financeiro.

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