Nelson Motta relata os momentos marcantes do Doce Maravilha 2025 no Rio

Nelson Motta revela detalhes exclusivos dos shows icônicos de Marisa Monte e Ney Matogrosso.

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(Imagem de reprodução da internet).

Doce Maravilha: Uma Celebração da Música Brasileira

Nelson Motta, figura multifacetada da música e cultura brasileira, se aproxima dos 81 anos com a mesma energia criativa que o impulsionou por mais de seis décadas. Sua nova missão, a curadoria do festival Doce Maravilha, que chega à edição de 2025 reafirmando-se como um dos eventos mais relevantes do calendário nacional.

O conceito do Doce Maravilha reside na harmonia por contraste, como explica Motta. Artistas e estilos distintos, ao se encontrarem, não apenas se complementam, mas criam uma energia única no palco. O festival busca unir gerações e linguagens, oferecendo um encontro de diferentes estilos musicais.

A ideia do Doce Maravilha nasceu há duas décadas, em conversas com o produtor Luiz Oscar Niemeyer, sócio da Bonus Track. O projeto original previa a ocupação do Forte de Copacabana, mas a logística apresentou dificuldades. Apesar disso, o conceito foi mantido, visando uma grande festa da música brasileira. A estreia do festival em 2022, na Marina da Glória, sob forte chuva, foi um exemplo dessa capacidade de transformar desafios em momentos memoráveis.

Com mais de 45 artistas, a terceira edição promete ser ainda mais diversa. O line-up inclui CPM 22, celebrando 30 anos de carreira, Dead Fish, DJ Brunetta e uma variedade de outros talentos. A programação contempla desde o punk rock e o hardcore até o samba, o funk e a soul music, com a expectativa de proporcionar momentos de pura diversão.

A recriação de álbuns é uma marca registrada do Doce Maravilha. Em 2022, Caetano Veloso reviveu o clássico “Transa” (1972), enquanto em 2025 Liniker apresentará na íntegra o álbum “Caju” (2024). Essa prática garante que obras contemporâneas ganhem nova vida no palco, oferecendo ao público a chance de revisitar clássicos e descobrir novas perspectivas.

Nelson Motta, aos 81 anos, assume um novo papel como DJ, convidado pela produtora Patrícia Parenza, criadora da festa Good Night, voltada ao público 50+. Aos 80 anos, ele continua descobrindo, celebrando e se emocionando com a música, que permanece seu principal combustível. O DJ prepara playlists para aquecer o público antes de apresentações como as de Marisa Monte e Ney Matogrosso, com foco na “música para pular brasileira”, um conceito criado por Júlio Barroso nos anos 1980.

A convivência com a Bonus Track e a MangoLab, empresas com as quais compartilha uma relação de 30 anos, é uma fonte de renovação para Nelson. A troca de experiências entre gerações garante que o Doce Maravilha continue a se reinventar, mantendo seu frescor e relevância.

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