O cenário de valorização de empresas latino-americanas passou por uma mudança significativa. A Petrobras (PETR4), que historicamente liderava o ranking de empresas brasileiras mais valiosas na região e ocupava a segunda posição no ranking geral, cedeu sua posição para o Nubank (ROXO34).
A fintech brasileira agora se destaca como a companhia com o maior valor de mercado na América Latina, ficando em segundo lugar na lista geral, atrás do Mercado Livre (MELI34).
Fatores que Impulsionaram a Ascensão do Nubank
Essa mudança de posição se deve, em grande parte, ao desempenho positivo do Nubank, que acumulou uma alta de 33% no ano. Esse crescimento foi impulsionado por um otimismo crescente em torno dos resultados da empresa e do seu potencial de expansão, o que chamou a atenção de investidores.
Reconhecimento Internacional do Nubank
O Nubank também recebeu reconhecimento internacional, sendo colocado na quarta posição entre as empresas que mais crescem no mundo pela revista de negócios americana Fortune. Esse é um feito raro para uma companhia latino-americana.
O que Mudou no Cenário do Nubank
A ascensão do Nubank se deve, em parte, a uma mudança de percepção por parte dos investidores. Após o balanço divulgado em 14 de agosto, que apresentou um lucro líquido de US$ 637 milhões (R$ 3,6 bilhões), um salto de 42%, diversas casas de análise revisaram suas estimativas e elevaram o preço-alvo das ações.
Pilares do Crescimento do Nubank
O crescimento do Nubank é sustentado por fatores concretos, como o avanço na operação no México, a melhora da economia na região e o investimento em inteligência artificial, através da empresa Hyperplane, adquirida pelo Nubank.
Outros Bancos e a Estratégia Internacional
O Santander e o Bradesco BBI também comentam sobre a estratégia internacional do Nubank, destacando o papel de Armando Herrera, novo CEO da operação mexicana, e o potencial da tecnologia Hyperplane na otimização da carteira de crédito.
Desafios da Petrobras
Enquanto o Nubank ganha força, a Petrobras enfrenta desafios, como a queda do petróleo, que limita o potencial de valorização da empresa. A XP Investimentos ajustou a projeção para o barril do Brent, de US$ 70 para US$ 65.
