Nubank enfrenta crise com sabotagem e demissões após mudança no trabalho presencial
Nubank demite 12 funcionários após planos de sabotagem revelados. CTO Eric Young lidera investigação. David Vélez critica custos do modelo remoto.
Após o período de isolamento social imposto pela pandemia, diversas empresas têm retomado o modelo de trabalho presencial. No entanto, a transição do Nubank, do modelo de trabalho remoto para um modelo híbrido, tem apresentado dificuldades significativas.
A situação culminou na demissão de 12 funcionários que interromperam a apresentação do fundador e CEO, David Vélez, e na identificação de outros dois indivíduos que planejavam sabotar sistemas internos da empresa.
Investigação e Ações de Segurança
De acordo com informações obtidas pelo jornal Estadão/Broadcast, o Chief Technology Officer (CTO) do Nubank, Eric Young, liderou a identificação dos planos de sabotagem. Operações de segurança da informação revelaram os planos dos dois funcionários, e ações rápidas foram tomadas para evitar a conclusão da trama.
Young enfatizou que qualquer ameaça ao sistema financeiro é considerada crime federal e deve ser reportada às autoridades competentes.
Reação do Nubank e Contexto da Mudança
O Nubank, conhecido por sua flexibilidade em relação ao trabalho remoto, anunciou em julho de 2026 a exigência de dois dias presenciais por semana, e em 2027, três dias. Essa mudança gerou descontentamento entre alguns funcionários, que manifestaram sua discordância durante a apresentação de David Vélez, com mensagens ofensivas e propostas de revogação imediata das medidas.
A situação foi tão grave que funcionários relataram ter ouvido comentários inadequados até mesmo em encontros sociais.
Comunicação e Declarações da Gestão
Em resposta à situação, o Nubank demitiu os 12 funcionários envolvidos e emitiu um comunicado interno, afirmando que, embora acolha o dissenso, há limites para comportamentos desrespeitosos e agressivos. A gestão do banco reconheceu a dificuldade da mudança e anunciou a reforma de escritórios e a criação de novos espaços em cidades como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
David Vélez já havia expressado preocupação com os custos invisíveis do modelo remoto.
Autor(a):
Redação
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