O diretor executivo do Banco do Brasil adverte para um novo resultado negativo no próximo período. Qual será o momento da mudança?
A diretora-presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, comenta o desempenho aquém das expectativas no segundo trimestre e as perspectivas futuras.
Os problemas do Banco do Brasil (BBAS3) ainda não estão próximos de serem resolvidos. Na verdade, a diretora-executiva, Tarciana Medeiros, acaba de alertar para uma nova decepção com o próximo balanço da instituição pública.
Prevejo que para 2025, ainda no terceiro trimestre, o resultado será mais desafiador, devido aos pagamentos de operações em nossa carteira nos meses de julho, agosto e setembro, e à presença de clientes com essa característica identificada nos últimos 90 dias, declarou a CEO, em teleconferência com analistas na manhã desta sexta-feira (15).
A diretoria aponta que o Banco do Brasil deverá apresentar sinais de recuperação a partir do quarto trimestre, impulsionado pelo aumento da margem financeira bruta.
Em 2025, há ajustes e revisão de diversos processos. O resultado entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões previsto na orientação indica um trabalho para alcançar pelo menos o quarto ou quinto melhor resultado da história do Banco do Brasil. É um resultado acima da expectativa e do mercado, sabemos disso, mas é um resultado que mantém o balanço do banco robusto, mantendo a empresa sustentável para que, futuramente, se retome o crescimento de rentabilidade dos níveis observados em anos anteriores, afirmou Medeiros.
Analise os principais resultados do balanço do Banco do Brasil no segundo semestre de 2025.
Na noite passada, o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um desempenho fraco, inferior mesmo às previsões pessimistas do mercado.
Apesar da queda no lucro e da baixa rentabilidade (ROE) nos últimos anos, o Banco do Brasil informou que os dividendos distribuídos aos investidores em 2025 serão menores.
A avaliação de especialistas aponta que o desempenho do trimestre foi influenciado por fatores como o setor agrícola, a inadimplência e as provisões, exigindo cautela por parte dos investidores nesta sessão.
Fonte por: Seu Dinheiro