Oi: Falência é decretada! Justiça encerra operações da gigante brasileira da telefonia

Oi: Justiça decreta falência da Oi após anos de recuperação judicial. A juíza Simone Gastesi Chevrand formalizou a falência da gigante brasileira da telefonia, Oi, marcando o fim de um capítulo complexo na história da telecom brasileira

10/11/2025 17:46

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(Imagem de reprodução da internet).

Oi: Telecom Brasileira Encerra Operações em Falência

A gigante brasileira da telefonia, Oi, decretou o fim de suas operações após quase uma década de recuperação judicial. A decisão, anunciada em 10 de setembro, marca o encerramento de um capítulo complexo na história da telecom brasileira, marcado por desafios financeiros, decisões estratégicas equivocadas e uma série de processos de recuperação judicial.

A juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, formalizou a mudança do processo para falência, após anos de disputas com credores e dificuldades em honrar compromissos financeiros.

O ponto de partida para a crise da Oi remonta à sua segunda recuperação judicial, quando a empresa enfrentava dificuldades para pagar os chamados débitos extraconcursais – obrigações diárias essenciais para manter a operação em funcionamento.

Esses débitos, referentes a serviços e custos necessários para a continuidade da empresa, representavam um valor estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,7 bilhão. A incapacidade de arcar com esses custos levou a Oi a buscar proteção judicial contra seus credores.

Em uma tentativa de evitar a falência, a Oi buscou apoio na justiça norte-americana, utilizando o Chapter 11 da lei de falências americana. Paralelamente, a empresa solicitou a suspensão temporária do pagamento de despesas extraconcursais, mas a juíza Chevrand considerou essa medida um sinal de que a Oi não possuía mais condições de continuar operando.

A magistrada então decretou a falência da empresa, nomeando uma equipe para gerenciar as atividades essenciais e garantir o pagamento aos credores.

A trajetória da Oi é marcada por eventos que contribuíram para sua crise. A empresa, que já era protegida contra a cobrança de seus credores, tentou se proteger também daqueles que não estavam envolvidos nos débitos extraconcursais, o que não era permitido no Brasil.

A aposta na tecnologia WLL, utilizada para a telefonia fixa via antenas, também se mostrou um erro estratégico, pois entregava um serviço de baixa qualidade e ficou obsoleta diante da expansão da internet. Além disso, a empresa teve uma sede por expansão, o que gerou aquisições mal calculadas, como a união com a Portugal Telecom, considerada um dos piores negócios da história recente do setor.

A Oi passou por duas recuperações judiciais. A primeira, em 2016, foi a maior recuperação judicial já registrada no Brasil, mas não resolveu o problema estrutural da empresa. A aposta na tecnologia WLL, a sede por expansão e a união com a Portugal Telecom foram fatores que contribuíram para a crise da Oi.

A empresa também teve dificuldades em gerenciar suas dívidas e em gerar caixa. A Oi passou por duas recuperações judiciais. A primeira, em 2016, foi a maior recuperação judicial já registrada no Brasil, mas não resolveu o problema estrutural da empresa.

A aposta na tecnologia WLL, a sede por expansão e a união com a Portugal Telecom foram fatores que contribuíram para a crise da Oi. A empresa também teve dificuldades em gerenciar suas dívidas e em gerar caixa.

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