Oi ganha alívio judicial com decisões que garantem controle e reestruturação

Oi ganha alívio judicial com decisões que mantêm controle e Bruno Rezende como gestor. Decisão inclui pausa em obrigações até 2026

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(Imagem de reprodução da internet).

Oi Recebe Novas Determinações Judiciais em Recuperação Judicial

A Oi (OIBR3) obteve um alívio importante com novas determinações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, consolidando o controle judicial sobre a empresa. A decisão, anunciada nesta sexta-feira (12), reforça as medidas já existentes, incluindo a permanência da WALD Administração de Falências e Empresas em Recuperação Judicial e da Preserva-Ação Administração Judicial, com Bruno Rezende mantendo o cargo de gestor judicial.

A nova determinação confirma o afastamento da diretoria e do conselho de administração, garantindo que a empresa opere sob supervisão judicial. Essa medida visa otimizar a reestruturação financeira, que já se encontra em sua segunda fase de recuperação judicial.

Um ponto crucial da decisão é a suspensão de diversas obrigações financeiras, estendida até 20 de janeiro de 2026. Essa pausa na pressão financeira visa aliviar o fluxo de caixa da Oi, permitindo que a empresa se concentre na implementação do plano de recuperação.

A decisão judicial também inclui a manutenção da proibição de negócios através da Íntegra, uma operação ligada à Oi que havia gerado questionamentos no âmbito judicial. O tribunal considerou que a continuidade da empresa é mais benéfica para os credores.

O fundamento da decisão reside na avaliação de que a ineficácia da gestão anterior era o principal problema da Oi, justificando a substituição da administração. A Justiça reconhece a importância da continuidade das atividades da empresa, desde que a venda de ativos ocorra conforme o plano de recuperação.

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