Oi: Insolvência se aproxima com risco operacional e busca por soluções emergenciais

Oi (OIBR3) enfrenta risco de insolvência: manifestação à Vara Empresarial do Rio. Juíza avalia liquidação e venda de ativos, como UPI ClientCo e UPI TV.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ditado popular sobre a “luz no fim do túnel” se aplica à situação da Oi (OIBR3). A operadora enfrenta a possibilidade de insolvência, conforme revelado em uma manifestação apresentada à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde tramita o processo de recuperação judicial.

A petição foi conjunta, envolvendo o interventor nomeado após o afastamento da antiga diretoria e conselho, acusados de dilapidar os ativos da empresa.

Fatores que Levantam a Insolvência

A manifestação da Oi aponta para a insolvência como resultado de diversos fatores. A juíza Simone Chevrand avaliou a possibilidade de a empresa entrar em estado de insolvência, considerando a liquidação do grupo como uma alternativa. Caso a liquidação ocorra, os ativos remanescentes da Oi seriam vendidos para quitar as dívidas, incluindo a Oi Soluções, especializada em serviços de TI para empresas.

Histórico de Recuperação Judicial

A Oi já havia entrado em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com uma dívida de R$ 65 bilhões. Agora, enfrenta uma segunda recuperação, com um passivo de mais de R$ 15 bilhões. Recentemente, a operadora tentou modificar o plano de recuperação, buscando flexibilizar acordos com credores, mas a proposta não foi aceita.

Esforços de Reestruturação e Venda de Ativos

Paralelamente, a Oi buscou iniciar um novo processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, sem sucesso. A venda de ativos continua sendo uma das principais fontes de liquidez do grupo. Em fevereiro de 2025, a UPI ClientCo, que operava com fibra óptica, foi vendida à V.tal e BGC Fibra por R$ 5,68 bilhões.

A UPI TV por Assinatura também foi alienada à Mileto Tecnologia, com a carta de arrematação emitida em maio de 2025, consolidando recursos para amortizar dívidas.

Situação Atual e Desafios

A administração judicial acompanha as contas da Oi, reconhecendo a situação da empresa como “delicada e de alto risco operacional”. A Oi depende de novas autorizações judiciais e negociações para preservar suas atividades e evitar a falência, buscando financiamentos emergenciais (DIP) e a emissão de novas dívidas, como Notas Roll-Up e Dívida Participativa.

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