Oi Mantém Gestores e Medidas Judiciais em Recuperação Judicial
A Oi (OIBR3) informou que a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu manter as principais determinações da sentença que transformou a recuperação judicial da empresa em falência, permitindo a continuidade temporária das operações.
A notícia foi divulgada em resposta aos recursos apresentados pelo Itaú Unibanco () e Bradesco () contra a decisão anterior da 7ª Vara Empresarial da Capital, que havia decretado a falência no mês passado.
Segundo a empresa, o tribunal manteve a responsabilidade dos administradores judiciais WALD Administração de Falências e PRESERVA-AÇÃO, além da permanência de Bruno Galvão Souza Pinto de Rezende como gestor judicial. Esses indivíduos continuam a liderar o processo de recuperação judicial enquanto os recursos dos bancos são avaliados.
A decisão também estendeu a validade de algumas medidas judiciais até 20 de janeiro de 2026. Essas medidas permanecem em vigor enquanto o tribunal analisa os agravos de instrumento apresentados pelos bancos credores. A situação reflete a complexidade do caso envolvendo a Oi e seus desafios financeiros.
O caso demonstra a disputa judicial em curso da Oi. A companhia enfrenta pressão de credores e dificuldades operacionais que se acumularam ao longo do tempo. A manutenção parcial da sentença gera incerteza para investidores, credores e fornecedores, que aguardam novas decisões do Judiciário para entender os próximos passos no processo.
