Oi Enfrenta Dificuldades com Intervenção Judicial
A Oi (OIBR3) passou por um período de instabilidade administrativa, culminando no afastamento de sua cúpula executiva. Uma decisão monocrática da segunda instância da Justiça do Rio de Janeiro manteve a empresa fora de suas funções, frustrando os esforços da companhia para reverter a intervenção.
O problema começou na terça-feira (30), quando o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Capital determinou o afastamento de todos os membros da administração da Oi, em recuperação judicial, e de suas subsidiárias. Essa medida, considerada inédita, gerou dúvidas sobre o futuro da empresa e sua capacidade de gestão.
A Oi buscou, então, um efeito suspensivo na segunda instância, na esperança de que os diretores permanecessem em seus cargos. No entanto, a desembargadora relatora negou o pedido, confirmando a validade da intervenção judicial por enquanto.
Flexibilização da Intervenção Judicial
Apesar da decisão, houve um ponto de flexibilização. A desembargadora determinou que os gestores judiciais indicassem até quatro diretores estatutários para auxiliar na transição, garantindo a continuidade operacional da Oi e seus processos internos.
Esses diretores teriam uma função limitada, focada exclusivamente em auxiliar na transição estabelecida pela Justiça. A decisão ainda não define o julgamento final do recurso, que será analisado pelo colegiado de desembargadores.
Próximos Passos e Análise do Mercado
A Oi solicitou informações ao juízo de primeira instância e abriu espaço para que as outras partes se manifestem, mantendo o caso em aberto e a atenção do mercado voltada para os próximos passos da companhia. A empresa informou que está avaliando as medidas cabíveis.
A situação da Oi, em recuperação judicial e sob intervenção judicial, continua sendo um ponto de atenção para o mercado, com incertezas sobre o futuro da empresa e seus planos de recuperação.