Investidores do mercado financeiro acompanham de perto as ações da Petrobras (PETR3; PETR4), devido ao impacto de suas notícias nos investimentos. Em 11 de maio, a empresa detalhou o plano para distribuir os R$ 12,16 bilhões em proventos aprovados em novembro de 2025.
O valor total é de R$ 0,94320755 por ação ordinária e preferencial, e o pagamento será realizado em duas etapas distintas. Na primeira, cada ação receberá R$ 0,47160378, com data de pagamento em 20 de fevereiro de 2026, e o pagamento será integralmente em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Já na segunda etapa, o valor será de R$ 0,47160377 por ação, com pagamento em 20 de março de 2026. Esse valor será dividido em R$ 0,17518233 em JCP e R$ 0,29642144 em dividendos.
É importante ressaltar que os valores serão ajustados pela variação da taxa Selic entre 31 de dezembro de 2025 e as datas de pagamento. O JCP estará sujeito à incidência de impostos conforme a legislação vigente.
A Petrobras também informou que esses proventos serão considerados na proposta de remuneração aos acionistas, que será discutida na Assembleia Geral Ordinária de 2026, referente ao exercício de 2025.
Inicialmente, a estatal projetou proventos entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões. O diretor financeiro, Fernando Melgarejo, justificou a necessidade de um fluxo de caixa operacional robusto para garantir a neutralidade da dívida.
Melgarejo assegurou que a Petrobras não enfrenta problemas com o caixa excedente. Ele explicou que um fluxo de caixa operacional maior depende do preço do Brent e da produção, e que a expectativa de produção não garante um movimento altista do Brent no curto prazo, o que pode impactar a possibilidade de dividendos extraordinários.
