Petrobras e Braskem: Nova Aliança Estratégica em Debate com IG4 Capital
Petrobras e Braskem: Nova aliança estratégica em debate com entrada da IG4 Capital. Estado e Braskem buscam sinergias e maior controle na petroquímica
Braskem e Petrobras: Nova Aliança Estratégica em Debate
A Braskem (BRKM5) e a Petrobras (PETR4) estão em um momento crucial, com uma nova aliança estratégica em desenvolvimento. A entrada da IG4 Capital no cenário como nova sócia da Braskem, em substituição à Novonor, abre um leque de possibilidades e desafios para ambas as empresas.
A estatal já sinaliza intenções de ampliar seu controle sobre a petroquímica, buscando explorar sinergias que, na visão da Petrobras, foram subutilizadas até o momento.
O acordo, que envolve a transferência da participação da Novonor para um fundo assessorado pela IG4, coloca a Petrobras em uma posição de destaque na tomada de decisões da Braskem. A estatal pretende exercer maior influência sobre as operações da petroquímica, buscando aprofundar a integração entre as duas empresas e explorar sinergias que, segundo a presidente Magda Chambriard, “não foram exacerbadas como poderiam” com o sistema Petrobras.
Direitos de Preferência e Tag Along
Para garantir sua participação no negócio, a Petrobras possui direitos de preferência e tag along no acordo de acionistas da Braskem. Esses mecanismos de proteção funcionam como um salvaguarda em caso de mudança de controle na petroquímica, assegurando à estatal o direito de preferência em qualquer proposta para a fatia da Novonor.
A estatal também avalia a elaboração de um novo acordo de acionistas, diante das negociações em curso.
Novos Acionistas e Distribuição de Poder
Com a saída da Novonor, Petrobras e IG4 deverão compartilhar o controle da Braskem. A Petrobras terá a responsabilidade de indicar o presidente do conselho de administração e o comando da área operacional, incluindo diretores industriais e de operações.
Já a IG4 ficará responsável pela escolha do CEO e do diretor financeiro (CFO).
Conclusão
O redesenho societário, impulsionado pela entrada da IG4 Capital, pode acelerar um processo de reestruturação que, de outra forma, levaria anos. No entanto, o caminho até lá permanece incerto, com a possibilidade de diluição dos acionistas minoritários.
A Petrobras e a IG4 deverão ter, cada uma, quatro assentos no conselho de administração, enquanto a Novonor se tornará acionista minoritária com cerca de 4% do capital da Braskem, sem direitos de governança.
Autor(a):
Redação
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