Petrobras e Novonor: Nova Aliança e Críticas ao Plano Estratégico da Petrobras

Petrobras e Braskem: Novas estratégias e influência da estatal. Executiva da estatal manifesta insatisfação e avalia operação da petroquímica

06/12/2025 11:17

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(Imagem de reprodução da internet).

A presidente da estatal manifestou sua insatisfação com o atual acordo de acionistas e a participação limitada da empresa nas decisões estratégicas. Em declarações feitas na última sexta-feira (5), ela expressou a possibilidade de a companhia assumir a operação da petroquímica, ressaltando que ainda não houve avanços concretos nesse sentido.

A executiva enfatizou que o assunto está em análise e que qualquer declaração mais específica seria apenas especulação, sem refletir uma deliberação oficial.

Sinergia entre Operações

Magda, durante uma entrevista após um evento na Firjan, destacou que a ideia de assumir a operação da petroquímica visava “aproveitar mais sinergias” entre as operações da petroquímica e da petroleira, especificamente a Petrobras. A expectativa é de que essa mudança otimizasse os recursos e a eficiência das operações.

Acordo Braskem e Novonor

A executiva também expressou otimismo quanto à assinatura de um novo acordo de acionistas da Braskem, em conjunto com a Novonor, ainda este ano. Segundo ela, as conversas entre as empresas estão progredindo de forma consistente. Paralelamente, a Novonor continua negociando a venda de parte de sua participação na Braskem, buscando reduzir suas dívidas bilionárias.

Transferência de Ações e Influência da Petrobras

Informações indicam que Novonor e IG4 Capital planejavam assinar, na próxima semana, o acordo para a transferência das ações da Braskem. Além disso, espera-se a formalização de um novo acordo de acionistas entre a IG4 e a Petrobras, o que ampliaria a influência da estatal, inclusive no comando operacional da petroquímica, atualmente nas mãos da Novonor.

Reação do Mercado às Novas Projeções da Petrobras

As ações da Petrobras sofreram forte queda nesta sexta-feira (28), após a divulgação do novo Plano Estratégico da empresa para o período de 2026 a 2030. Um dos pontos de crítica é a redução de 1,8% no valor de investimentos. As ações ordinárias (PETR3) apresentaram recuo de 2,07% por volta das 15h33 (horário de Brasília), com preço de R$ 33,51.

Já as ações preferenciais (PETR4) recuavam 1,98%, a R$ 31,76. As ações da petroleira representam 12% do índice Ibovespa.

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