Petrobras reduz investimentos e muda plano estratégico: o que esperar?

Petrobras e o Novo Plano Estratégico: Impactos nos Investimentos

A recente mudança de rumo em “Vale Tudo” gerou debates entre os fãs da novela, e agora a Petrobras (PETR4) enfrenta um novo cenário de expectativas com o lançamento de seu Plano Estratégico 2026-2030. A divulgação, ocorrida há pouco mais de um mês, pode influenciar o comportamento do mercado financeiro, especialmente a partir desta sexta-feira (28).

A estatal anunciou uma redução de 1,8% nos investimentos totais, com um montante de US$ 109 bilhões previstos para os próximos cinco anos. Essa mudança representa uma diminuição em relação ao planejamento anterior, que previa US$ 111 bilhões, e ao plano anterior, que estabelecia US$ 102 bilhões.

Os dividendos estimados também sofreram alterações. A Petrobras projeta distribuir entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em dividendos ordinários inicialmente. Diferentemente do plano anterior, a empresa não mencionou a possibilidade de distribuição de proventos extraordinários aos acionistas.

O plano estratégico 2026-2030, elaborado sob a liderança de Magda Chambriard, detalha a alocação de investimentos. US$ 78 bilhões serão destinados à Exploração e Produção (E&P), um aumento de US$ 1 bilhão em relação ao plano vigente (2025-2029), considerado crucial pelo mercado.

No entanto, nem todos os investimentos aumentaram. Os aportes em implantação de projetos na área de Refino, Transporte e Comercialização (RTC) diminuíram para US$ 69 bilhões, em comparação com os US$ 76 bilhões do plano atual. O investimento em RTC permanece em US$ 20 bilhões.

A Petrobras prevê ainda US$ 91 bilhões para projetos da carteira em implantação e US$ 18 bilhões para a carteira em avaliação, composta por oportunidades com menor grau de maturidade, conforme a própria estatal.