Concebido pelo Banco Central, o Pix surgiu em novembro de 2020 com o propósito de realizar transferências instantâneas e sem custos, acessíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além de ser um substituto para TEDs, DOCs e cartões, representou uma revolução nos pagamentos digitais.
O resultado: Milhões de brasileiros aderiram ao sistema rapidamente. Pequenos comerciantes, motoristas e consumidores logo perceberam: o Pix economiza tempo e dinheiro.
Um estudo do Movimento Brasil Competitivo aponta que foram economizados R$ 106 bilhões desde 2020. Redução de tarifas, diminuição de custos operacionais e transferências mais ágeis – o Pix impactou positivamente o bolso do brasileiro.
Pagamentos com cartões e sistemas de caixa eletrônico.
Com mais de 160 milhões de usuários cadastrados, o Pix é atualmente o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. O Banco Central já implementou modalidades como Pix Saque, Pix Troco e o Pix Automático, que possibilita pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorizações repetidas.
O mais recente lançamento é o Pix Parcelado, que será regulamentado e deve iniciar a operação no final de setembro deste ano. Com ele, os consumidores poderão dividir pagamentos em parcelas através do Pix, e os vendedores continuarão recebendo o valor total de imediato.
Conforme o Banco Central, essa iniciativa pode alcançar 60 milhões de brasileiros sem acesso a cartão de crédito e ampliar o uso do Pix no comércio varejista para transações de maior valor.
Outras funcionalidades também estão em desenvolvimento. Destaque para o Mecanismo Especial de Devolução (MED), com lançamento previsto para 1º de outubro de 2025, que possibilitará a contestação de fraudes digitalmente. Há também o Pix em Garantia, com lançamento programado para 2026, que permitirá que empresas utilizem recebíveis futuros como garantia em operações de crédito.
Portanto, ao mesmo tempo em que consumidores e empresas celebram, bancos, operadoras de cartões e maquininhas sofrem perdas.
O sistema público de pagamentos, por sua vez, despertou interesse global e gerou desconforto em políticos nos Estados Unidos, incluindo Donald Trump, que criticou o modelo e considerou o Pix uma ameaça ao setor financeiro convencional.
Fonte por: Seu Dinheiro