No final de outubro, foram divulgados os resultados do terceiro trimestre da temporada de balanços de 2025, e a Prio (PRIO3) chamou a atenção do mercado. No entanto, a petroleira não apresentou surpresas significativas, conforme avaliado por analistas do BTG Pactual.
A interdição da produção do campo Peregrino, informada pela Prio (PRIO3) em agosto, impactou o desempenho da companhia no trimestre. Dados do segundo trimestre revelaram uma queda de aproximadamente 12% na produção da petroleira.
Recuperação da Produção e Custos de Extração
A situação se alterou em outubro, quando a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a retomada da produção do campo Peregrino. Atualmente, a produção da Prio (PRIO3) ultrapassa os 100 mil barris de petróleo por dia.
Um fator de atenção identificado pelos analistas foi o aumento nos custos de extração, que atingiram US$ 17,4 por barril, devido à interrupção da produção do campo Peregrino. A expectativa é que esses custos retornem aos níveis normais no próximo trimestre, com a estabilização da produção.
Recomendação de Compra e Potencial de Valorização
Diante do cenário, os analistas do BTG Pactual mantiveram a recomendação de compra para PRIO3, com um preço-alvo de R$ 61. Considerando que as ações estavam sendo negociadas a R$ 38,43 no momento da publicação, o potencial de valorização é de 58%.
Recursos para Acompanhar os Resultados
Com a enxurrada de resultados das empresas durante a temporada de balanços do 3T25, o BTG Pactual disponibilizou um guia completo com o desempenho trimestral de cada empresa, além das projeções da instituição e do consenso de mercado para lucro líquido, receita, EBITDA e margens.
Os analistas também indicam a recomendação atual para cada ação.
