Em um cenário de sobrecarga de informações, Ricardo Cappra, fundador do Cappra Institute, discutiu o impacto da inteligência artificial (IA) nos mercados da comunicação, superapps e outros setores. Cappra enfatizou que o foco não reside em definir a IA, mas em compreender como cada indivíduo interage com os sistemas de IA.
Origens da IA
Cappra explicou que a IA se originou de áreas como Business Intelligence (BI) e análise de dados, incluindo o Big Data. A evolução se concentrou na criação de modelos de ciência de dados para lidar com informações em tempo real, resultando em algoritmos.
Data-Driven e Algoritmos
O conceito de “data-driven” foi fundamental para a coleta, catalogação e administração de dados. A introdução de algoritmos nesse processo tornou-se natural, impulsionada pela necessidade de decisões informadas e eficazes.
Transformação na Tomada de Decisão
Cappra observou que a IA assumiu o espaço ocupado por abordagens “data-driven” na tomada de decisão. Algoritmos, especialmente a inteligência artificial generativa, se espalharam em ambientes corporativos, oferecendo personalização e eficiência.
Superapps e o Modelo da 99
No contexto da expansão da coleta e catalogação de dados, a 99 se posiciona como um “super app” no Brasil. A estratégia da Didi Chuxing visa integrar diversos serviços essenciais em uma única plataforma, com pilares em Finanças (99Pay), Mobilidade (99Moto, 99Pop, 99Táxi) e Delivery (99Food, 99Entrega).
Desafios da Inteligência Aumentada
Cappra concluiu que gerenciar a inteligência aumentada representa um desafio, exigindo governança contínua e monitoramento constante para garantir o uso eficaz e responsável dessas tecnologias.
