Ricardo Magro e Refit sob investigação: dívidas de R$26 bilhões e suspeitas de ligação com PCC

Ricardo Andrade Magro é alvo de operação da Polícia Civil e do Ministério Público por suspeita de sonegação de impostos no Grupo Refit. A Refit, ex-Refinaria de Manguinhos, tem dívidas de R$26 bilhões

27/11/2025 14:35

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(Imagem de reprodução da internet).

Grupo Refit e Desdobramentos em Investigações

O empresário Ricardo Andrade Magro, figura conhecida nos bastidores políticos de Brasília e Rio de Janeiro, voltou à atenção da mídia devido à operação recente envolvendo o Grupo Refit. A Refit, anteriormente Refinaria de Manguinhos, está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público, acusada de sonegação de impostos em larga escala.

O grupo é apontado como o maior devedor de ICMS do Estado de São Paulo, ocupando a segunda posição no Rio de Janeiro e figurando entre os maiores da União, com dívidas estimadas em R$ 26 bilhões. A operação resultou no uso de uma marreta para arrombar a sede da empresa, indicando a intensidade da investigação.

Além da sede da Refit, endereços ligados à família de Magro também foram alvo de buscas e apreensão. O empresário, no entanto, não se encontrava presente no local durante os eventos.

Investigação da Refit e Ligações com o PCC

A Refit, em recuperação judicial desde 2008, foi rebatizada de Refit e já enfrentava processos relacionados à cobrança de impostos e investigações do Ministério Público. A empresa entrou no radar das autoridades após a Operação Carbono Oculto, iniciada em agosto deste ano.

A investigação busca determinar se a Refit abastecia redes de distribuição controladas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Em outubro, a Receita Federal apreendeu dois navios com carga destinada à Refit, intensificando as suspeitas.

Histórico de Magro e Envolvimento em Casos Polêmicos

Ricardo Andrade Magro ganhou notoriedade no cenário de negócios em 2008, quando adquiriu a Refinaria de Manguinhos. O empresário também atuou como advogado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Republicanos-RJ), sendo considerado amigo do político.

Problemas fiscais e investigações envolvendo Magro remontam a 2016, quando foi preso sob suspeita de lesar o fundo de pensão Postalis. A Polícia Federal também já o investigou em outras ocasiões, levantando questionamentos sobre evasão fiscal e possíveis irregularidades em suas operações.

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