A Rockstar Games novamente se viu envolvida em um incidente que se tornou recorrente para uma desenvolvedora acostumada a operar sob sigilo. Um ex-funcionário da empresa, Benjamin Chue, animador com créditos em títulos como Red Dead Redemption 2 e GTA V, publicou acidentalmente um vídeo contendo trechos que parecem ser animações internas de GTA 6.
O material permaneceu disponível por poucos minutos, mas a internet rapidamente gerou capturas de tela, permitindo sua ampla disseminação. O conteúdo em si não apresenta cenas grandiosas, como tiroteios ou perseguições, mas o impacto se estende além da estética, atingindo áreas sensíveis para a Rockstar: controle narrativo, expectativas do mercado e o desgaste interno após uma série de demissões.
O Que o Vídeo Revela Sobre GTA 6
O trecho vazado não mostra gameplay final. As animações, embora simples, demonstram um nível de naturalidade e detalhamento que confirma o investimento da Rockstar em realismo corporal. Se a empresa já foi responsável por redefinir padrões com GTA V e Red Dead Redemption 2, os fragmentos vazados sugerem que GTA 6 seguirá essa linha. É importante ressaltar que o material é identificado como parte de um demo reel de animação, provavelmente produzido em fases iniciais de desenvolvimento.
Algumas das interações exibidas podem não estar presentes na versão final do jogo.
Rockstar e o Controle Narrativo
A Rockstar mantém silêncio em relação ao vazamento, o que é esperado. Este não é o primeiro incidente envolvendo GTA 6. Em 2022, a empresa enfrentou um dos maiores vazamentos da história da indústria, com a divulgação de mais de 90 vídeos internos após um evento.
Na época, a Take-Two reforçou protocolos de segurança, reduziu acessos e aumentou a vigilância.
Contexto Interno da Rockstar
O novo vazamento também ressalta um ponto delicado: o momento interno da Rockstar. Nos últimos meses, a empresa tem sido alvo de críticas após demissões de funcionários, incluindo profissionais experientes que trabalharam em GTA 5, Red Dead Redemption 2 e no próprio GTA 6.
A política de cortes, justificada pela Take-Two como “ajustes de eficiência”, coincide com a situação atual.
