O governo anunciou um reajuste de R$ 1.621 no salário mínimo, com efeito a partir de 1º de janeiro. Essa medida representa um aumento de 6,79% em relação aos atuais R$ 1.518. O valor adicional de R$ 103 deverá beneficiar os trabalhadores brasileiros.
Impacto nos Beneficiários
Estima-se que cerca de 61,9 milhões de brasileiros serão impactados por essa mudança. Dentre eles, 29,3 milhões são aposentados e pensionistas do INSS, enquanto 17,7 milhões são empregados formais. Adicionalmente, 10,7 milhões atuam como trabalhadores autônomos, e 3,9 milhões são empregados domésticos.
Considerações Fiscais
O governo estima que o aumento do salário mínimo gerará um impacto significativo nas contas públicas. A Previdência Social deve registrar um aumento de R$ 39,1 bilhões em despesas em 2026. Cada R$ 1 de reajuste acarreta um custo adicional de R$ 380,5 milhões.
Cálculo do Reajuste
O reajuste do salário mínimo segue a Lei 14.663/2023, combinando a inflação medida pelo INPC com o crescimento do PIB de dois anos anteriores. O crescimento do PIB foi limitado a 2,5%, e a inflação integral de 4,18% foi considerada no cálculo.
Impacto nos Custos Operacionais
Com o novo salário mínimo, o valor da diária de trabalho passará a ser R$ 54,04, e o valor mínimo por hora trabalhada, R$ 7,37. Esses valores servirão como referência para pagamentos proporcionais, impactando os custos operacionais das empresas.
Desafios e Perspectivas
O governo enfrenta o desafio de equilibrar o aumento da renda dos trabalhadores com o controle das despesas públicas. A sustentabilidade das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais serão cruciais para o sucesso da medida.
