Samantha Klein compara gestores europeus e norte-americanos na OpenAI

A chefe da divisão de Startups da OpenAI detalhou como os norte-americanos são no quesito exigências e feedback direto.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Laura Modiano, chefe da divisão de Startups da OpenAI, destacou a importância da demanda e do feedback, especialmente no contexto da comparação entre gestores americanos e europeus. A executiva enfatizou que os fundadores norte-americanos demonstram uma abordagem direta e assertiva ao apresentar suas necessidades e sugestões de melhoria, utilizando a frase “precisamos disso” de forma franca.

Feedback Direto e Priorização

Modiano ressaltou que a OpenAI busca a velocidade e a eficiência, e que o feedback dos fundadores é crucial para direcionar o desenvolvimento da empresa. Ela exemplificou com a sueca Lovable, uma startup avaliada em US$ 1,8 bilhão, que forneceu feedback detalhado sobre o GPT-5 durante o acesso antecipado à versão alpha.

Exemplo da Lovable e Sana

Durante uma semana, a equipe da OpenAI realizou revisões constantes com a Lovable, buscando entender o funcionamento e identificar áreas de aprimoramento. Da mesma forma, a startup sueca Sana recebeu feedback valioso sobre a necessidade de capacidades de voz, tom e velocidade. A OpenAI utiliza esse feedback para priorizar funcionalidades no roadmap, garantindo que a empresa atenda às demandas dos clientes.

Comparação entre Gestores Europeus e Americanos

As declarações de Modiano reacenderam o debate sobre a competitividade das startups europeias. Harry Stebbings, fundador da 20VC, já havia apontado a falta de intensidade e vigor nos gestores europeus, em contraste com a abordagem mais assertiva dos americanos, que se destacam na promoção de suas empresas e na apresentação de ideias inovadoras.

Críticas à Cultura Europeia

O Secretário de Negócios do Reino Unido, Peter Kyle, também criticou a falta de ambição de estudantes universitários britânicos, em comparação com seus colegas americanos. Kyle questionou se os estudantes britânicos precisavam de um grupo grande antes de encontrar alguém disposto a apoiar a ideia de empreender, evidenciando a ausência de um “impulso” e “vigor” no empreendedorismo europeu.

Sair da versão mobile