Senador Weverton Rocha é preso em nova fase da Operação Odoacro – INSS
Senador Weverton Rocha é investigado na Operação Odoacro, que apura esquema de desvios em aposentadorias do INSS. Valor estimado: R$ 6,3 bilhões.
Senador Weverton Rocha Envolvido em Nova Fase da Operação do INSS
A Polícia Federal, em continuidade à Operação Odoacro, deflagrou uma nova fase da investigação, com foco no senador Weverton Rocha (PDT-MA). A operação apura um esquema nacional de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre os anos de 2019 e 2024.
O valor total estimado do prejuízo é de R$ 6,3 bilhões.
Além do senador, foram presos Romeu Carvalho Antunes. Já havia sido preso em setembro pelo mesmo esquema. Também foram detidos Eric Fidélis, filho de um ex-diretor do INSS, e um secretário do Ministério da Previdência, que teve seus poderes afastados.
Trajetória Política de Weverton Rocha
Weverton Rocha, natural de Imperatriz (MA), possui 46 anos e iniciou sua trajetória política no movimento estudantil. Antes de ingressar na gestão pública, atuou nos partidos UBES e UNE. Entre 2000 e 2006, trabalhou como assessor na Prefeitura de São Luís.
Posteriormente, comandou a Secretaria Estadual de Esporte e Juventude. No Legislativo, Weverton assumiu como deputado federal em 2012 e se reelegeu em 2014. Em 2018, venceu a disputa para o Senado, cargo que ocupa atualmente. Atualmente, integra a base do presidente Lula e relatou indicações relevantes no Congresso.
Investigações e Processos Passados
Ao longo de sua carreira, o senador Weverton Rocha respondeu a investigações relacionadas a licitações. No caso do Projovem Urbano, o Supremo Tribunal Federal (STF) o absolveu por falta de dolo e de prejuízo ao erário.
Em relação à reforma do ginásio Costa Rodrigues, o STF encaminhou o processo à Justiça estadual, que encerrou a ação em 2022 sem julgamento. Recentemente, emendas parlamentares indicadas por Weverton Rocha foram encontradas na Operação Odoacro, gerando investigações sobre possíveis irregularidades em contratos no Maranhão, envolvendo empresas que receberam cerca de R$ 34 milhões destinados a projetos.
Em todas as ocasiões, o senador negou participação direta em irregularidades e afirmou não ser alvo formal das investigações.
Autor(a):
Redação
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